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Apostila CFP - Módulo I

Apostila CFP - Módulo I Pro Educacional

Apostila CFP - Módulo I

1 Resumo: O Processo de Planejamento Financeiro do Profissional CFP 

Resumo 

  • “O planejamento financeiro é o processo de formulação de estratégias para auxiliar os clientes a gerenciar os seus assuntos financeiros para atingir os seus objetivos de vida” (FPSB). 
  • O processo de planejamento financeiro compreende seis etapas que buscam: estabelecer e definir a relação profissional com o cliente; coletar informações do cliente; analisar e avaliar a situação financeira do cliente; elaborar e apresentar recomendações de planejamento financeiro ao cliente; implementar as recomendações de planejamento financeiro do cliente; revisar a situação do cliente. Neste aspecto: 
  1. Estabelecer e definir o relacionamento com o cliente: Informar o cliente sobre o planejamento financeiro e as competências dos profissionais de planejamento financeiro. Determinar se o profissional de planejamento financeiro pode atender as necessidades do cliente. Definir o escopo da contratação, conhecer os direitos e responsabilidades do planejador financeiro, do cliente e de outros assessores envolvidos na elaboração do plano financeiro pessoal. Um contrato sobre os termos da contratação dos serviços. 
  1. Coletar as informações do cliente:  Coletar informações qualitativas. Identificar os objetivos pessoais e financeiros, as necessidades e as prioridades do cliente. Coletar informações quantitativas e documentos. Informações necessárias para elaboração de um plano financeiro (dados para a gestão financeira, gestão de investimentos, gestão de risco e seguros, planejamento da aposentadoria, planejamento fiscal e sucessório). 
  1. Analisar e avaliar a situação financeira do cliente: Para formular uma estratégia adequada de investimentos, então analisar o perfil do cliente, ou seja, identificar o perfil de risco do cliente (isto é, analisar e avaliar os tipos de riscos que ele está exposto (vida, patrimônio, renda, acidentes pessoais, saúde, aposentadoria, responsabilidade civil, etc.)) em função de seus objetivos, horizonte de investimento e expectativas de retorno. 
  1. Desenvolver e apresentar as recomendações de planejamento financeiro ao cliente: Determinar e propor uma política de investimento em função de sua situação financeira, estágio de vida, perfil psicológico, objetivos e restrições. Identificar, avaliar e propor estratégias de planejamento financeiro. 
  1. Implementar as recomendações de planejamento financeiro do cliente: Identificar e apresentar produtos e serviços pertinentes ao plano financeiro aprovado pelo cliente.  Obter aprovação sobre as responsabilidades na implementação do plano financeiro pessoal. 
  1. Revisar a situação do cliente: Revisar e reavaliar periodicamente o plano financeiro pessoal do cliente sugerindo e realizando, quando necessário, os devidos ajustes. Por sua vez, obtendo aprovação para o emprego de estratégias que servem como ferramentas para implementar os ajustes sugeridos. 
  • Ademais, o planejamento financeiro tem seis componentes, são eles: Gestão financeira; Gestão de ativos; Gestão de risco e seguros; Planejamento tributário; Planejamento de aposentadoria, e Planejamento sucessório. 
  • O plano-estratégico financeiro pessoal criado para o cliente compreende a análise de dados (quantitativos e qualitativos), como, por exemplo, de objetivos, de perfil de risco, de avaliação da situação financeira, de monitoramento de recomendações, e de alternativas de planejamento ­financeiro. Em geral, é criado para médio e longo prazo. 
  • Plano financeiro pessoal: consiste na formulação de uma estratégia, ou de um conjunto de estratégias, para então gerenciar o planejamento financeiro, o planejamento dos investimentos, o planejamento sobre os riscos e seguros, o planejamento da aposentadoria, o planejamento tributário, e o planejamento sucessório, de um cliente. Nesse sentido: 
  • Na Gestão financeira, são desenvolvidas estratégias para o equilíbrio financeiro do cliente; 
  • A Gestão de ativos auxilia na alocação mais adequada para o patrimônio conforme o perfil de risco e o horizonte temporal de investimentos do cliente, busca-se avaliar sua carteira, de modo a maximizar o retorno e minimizar os riscos; 
  • A Gestão de risco auxilia na identificação de riscos e formulação de estratégias de proteção; 
  • No Planejamento tributário busca-se estratégias legais para diminuir o impacto dos impostos sobre o patrimônio do cliente; 
  • No Planejamento de aposentadoria é calculado o valor mensal que o cliente desejaria receber em sua aposentadoria e o valor de poupança que vai ser necessário investir mensalmente; 
  • O Planejamento sucessório é um processo que trata dos impostos e da morte na gestão das finanças pessoais. Além de tratar da divisão de bens entre herdeiros e testamento. 

 

  • De acordo com a classificação, o conjunto de conhecimentos de planejamento financeiro é dividido em onze áreas: Tributação; Seguros; Investimentos; Aposentadoria, poupança e geração de renda; Legislação; Análise Financeira; Dívida; Ambiente Econômico e Regulatório; Planos de Previdência Social; Finanças Comportamentais; Ética e Padrões de Conduta. 
  • Dentre os benefícios básicos do processo de planejamento financeiro estão: equilíbrio financeiro, visualização e compreensão de custos de oportunidade, identificação de riscos, diminuição de incertezas (financeiras e econômicas), bem como o aumento do nível de renda e o acúmulo de riquezas; ao longo do tempo. 
  • Dentre os padrões de desempenho para as melhores práticas de planejamento financeiro estão estabelecidos: o nível de prática esperada de um profissional de planejamento financeiro; a prática profissional que resulta na entrega consistente de planejamento financeiro; as funções e responsabilidades dos profissionais de planejamento financeiro e de seus clientes no compromisso de um planejamento financeiro; e a ampliação da percepção de valor do processo de planejamento financeiro. 
  • De modo a estabelecer melhores práticas de planejamento financeiro, estão elencados alguns termos: 
  • Para estabelecer e definir o relacionamento com o cliente: 
  • O planejador financeiro deverá ser capaz de conhecer as formas de remuneração aceitas e praticadas, buscado um modelo aceitável para ambas as partes, para estabelecer uma relação profissional transparente e adequada com o cliente. 
  • Além do mais, o profissional deverá ser capaz de conhecer o processo e informar adequadamente o cliente a respeito do mesmo, e delimitar o escopo e atuação em razão de suas competências profissionais. 
  • Ademais, o profissional deverá ser capaz de conhecer os direitos e responsabilidades do planejador financeiro, do cliente e de outros assessores envolvidos na elaboração do plano financeiro pessoal. 

  

Termos definidos pela PLANEJAR:   

Cliente – Uma pessoa, pessoas ou entidades relacionadas com as quais o profissional de planejamento financeiro mantém relacionamento planejador-cliente formal. 

Remuneração – Qualquer benefício econômico, monetário ou não monetário, que um profissional de planejamento financeiro ou partes relacionadas recebam ou que tenham direito a receber pela prestação de serviços profissionais. 

 

Planejamento Financeiro Compreensivo – processo de desenvolvimento de estratégias para auxiliar o cliente na gestão de seus assuntos financeiros para atender seus objetivos de vida, integrando os seis componentes do planejamento financeiro (Planejamento Financeiro, Investimentos, Gestão de Riscos e Seguros e Planejamento da Aposentadoria, Planejamento Tributário, Planejamento Sucessório). 

Planejamento Financeiro – O processo de desenvolvimento de estratégias para ajudar os clientes na gestão de seus assuntos financeiros para atingir seus objetivos de vida. Na prática, o planejamento financeiro permite rever todos os aspectos da situação atual e comparar com a situação desejada, desenhando um plano para atingir os objetivos deste cliente. 

Processo de Planejamento Financeiro – Processo pelo qual profissionais de planejamento financeiro elaboram estratégias para ajudar os clientes na gestão de seus assuntos financeiros para atingir seus objetivos de vida, incluindo: 1) Estabelecimento e definição de relacionamento com o cliente; 2) Coleta de informações do cliente; 3) Análise e avaliação da situação financeira do cliente; 4) Elaboração e apresentação de recomendações de planejamento financeiro ao cliente; 5) Implantação das recomendações de planejamento financeiro do cliente; 6) Revisão da situação do cliente. 

Informação Suficiente – Todas as informações necessárias para que o profissional de planejamento financeiro possa realizar análise e recomendação adequadas. 

Termo de Revisão – A frequência, escopo, taxas aplicáveis e outras condições pertinentes para que o profissional de planejamento financeiro possa revisar e reavaliar a situação do cliente. 

 

Fonte: PLANEJAR (www.planejar.org.br) 

 

2 Resumo: Responsabilidade Fiduciária e Conduta Profissional 

Resumo 

  • O conteúdo deste capítulo é fundamental em relação às questões cobradas a respeito de Ética nas provas anteriores, por sua vez, ética na Licença CFP®. 
  • Sugere-se o conhecimento dos conceitos (e principais empregos), regras e etapas do planejamento financeiro, presentes no capítulo. 
  • Por exemplo, para estabelecer relações entre princípios e situações práticas a serem evidenciadas através de casos.   
  • Casos em que, evidencia-se a violação (ou não) de princípios do código de ética. 
  • Bem como, a relação entre etapas e respectivas ações para o planejamento financeiro. 
  • O candidato à certificação CFP® precisa entender os princípios e padrões de conduta profissional que guiam a atuação do planejador financeiro e sua responsabilidade legal e fiduciária no desempenho de suas atividades. 
  • Bem como, demonstrar o conhecimento e aplicabilidade de maneira detalhada do código de Conduta de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional. 
  • O candidato à certificação CFP® precisará comprovar o conhecimento e aplicabilidade de forma detalhada do código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional da PLANEJAR. 
  • A aceitação de tal autorização acarretará a obrigação de cumprir as ordens e as exigências de todas as leis e regulamentos aplicáveis elencados no Código, mas não se limitando a ele, e de assumir a responsabilidade de agir de maneira ética e profissionalmente responsável em todos os serviços e atividades profissionais em que se envolva. 
  • O Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional da Planejar (“Código”) estabelece Princípios e Regras aplicáveis a todas as pessoas a quem tiver sido autorizado o uso da credencial e certificação da Planejar e das marcas CFP®, CERTIFIED FINANCIAL PLANNER e a logomarca CFP® (“Marcas”). 
  • O código compõe-se de cinco seções e um anexo, em que o candidato precisa compreender detalhadamente: Termos e Expressões, Princípios, Regras, Procedimentos Disciplinares e Melhores Práticas, e ser capaz de verificar as responsabilidades do profissional CFP® em cada relacionamento profissional, conforme o código de ética e responsabilidade. 
  • O código possui, por fim, um anexo com as normas disciplinares e procedimentos para apuramento e descumprimento das regras do código. 

  

Assim, o candidato precisa ser capaz de conhecer plenamente: 

  1. Os princípios e saber identificar as situações conflitantes, com o escopo do código, no desenvolvimento de seu trabalho de planejador financeiro, junto ao cliente. 
  1. As regras e os procedimentos disciplinares do código de ética. 
  1. As melhores práticas de relacionamento entre profissionais CFP® e seus clientes. 
  1. Os 35 artigos do anexo e suas implicações na atividade do planejador financeiro, demonstrando conhecimento dos procedimentos para a apuração de descumprimentos do código de ética e responsabilidade. 

  

No código: 

  • Dentre os Termos e expressões, chama atenção a definição de:   
  • Remuneração que significa os ganhos do Profissional CFP® ou Associado no desenvolvimento de suas atividades; 
  • Conflito(s) de interesse(s) que significa a situação ou circunstâncias em que o Planejador CFP® e Associado obtenham ou possam obter, para si ou para terceiros, vantagem indevida e de que resulte (ou possa resultar) prejuízo para seus clientes 
  • Suitability indica a análise cuidadosa da situação financeira, experiência e objetivos do cliente, para fins de apresentação de aconselhamento financeiro. Para a definição do perfil do cliente, devem ser analisados, no mínimo, os seguintes aspectos: Experiência em matéria de investimentos; Horizonte de tempo; Objetivos; e Capacidade de tolerância ao risco. 
  • Os Princípios expressam em termos gerais as bases da conduta e a postura ética profissional esperada dos Profissionais CFP® que devem persegui-los em suas atividades profissionais. 
  • Os Princípios, mais do que uma aspiração, constituem as bases de conduta do Profissional CFP®. 
  • Os Princípios do Código expressam o reconhecimento pelos profissionais CFP® de suas responsabilidades para com o público, clientes, colegas e empregadores. 
  • Os Princípios se aplicam a todos os Profissionais CFP® e lhes proporcionam orientação no desempenho de seus serviços profissionais. 
  • Dentre os oito princípios: Cliente em Primeiro Lugar; Integridade; Objetividade; Imparcialidade; Conduta Profissional; Competência; Confidencialidade; e Diligência. 
  • Princípio 1 – Cliente em Primeiro Lugar.    
  • Colocar os interesses do cliente em primeiro lugar.   
  • É marca característica de profissionalismo do planejador financeiro CFP®  e associado colocar os interesses do cliente em primeiro lugar, agindo de forma honesta e não colocando ganhos ou vantagens pessoais acima dos interesses do cliente. 
  • Princípio 2 – Integridade.    
  • Fornecer serviços profissionais com integridade.   
  • O Profissional CFP® e associado ocupa uma posição de confiança dos clientes e a fonte primordial dessa confiança é a honestidade, isenção e transparência do profissional de planejamento financeiro pessoal. Agindo com integridade, o Planejador CFP® e Associado mantêm e aprimoram a imagem pública do uso das marcas CFP® e o compromisso de bem servir. 
  • Princípio 3 – Objetividade.    
  • Fornecer serviços profissionais de forma objetiva.   
  • A objetividade na atuação do Planejador CFP® e Associado requer honestidade intelectual e imparcialidade na atuação dentro do escopo de serviço acordado. As recomendações devem ser feitas de forma pragmática, isenta, transparente e respaldada em princípios técnicos. 
  • Princípio 4 – Imparcialidade.    
  • Ser justo e imparcial nos relacionamentos profissionais.   
  • A imparcialidade exige do Profissional CFP® e Associado manter com os clientes uma relação profissional íntegra, então identificando, revelando e gerenciando possíveis conflitos de interesse envolvidos no processo de planejamento financeiro. Informando clientes e colegas sobre os seus direitos e deveres; os tratar da maneira que gostariam de ser tratados 
  • Princípio 5 – Conduta Profissional.    
  • Agir com postura profissional exemplar.   
  • A conduta profissional exige comportar-se com dignidade, agindo com respeito para com os clientes, colegas, instituições vinculadas ou concorrentes e órgãos reguladores, sempre em conformidade com a legislação vigente e as regras e princípios deste código. A conduta profissional pressupõe o espírito de cooperação e requer que posicionamentos públicos sejam feitos com moderação. 
  • Princípio 6 – Competência.    
  • Manter e desenvolver as habilidades e os conhecimentos necessários para fornecer serviços profissionais de forma competente.   
  • Competência exige atingir e manter um nível adequado de habilidades, capacidades e conhecimentos para o fornecimento de serviços profissionais de planejamento financeiro pessoal (“Perfil de Competências do Planejador Financeiro”). Inclui, também, a sabedoria e maturidade para conhecer as suas limitações e as situações em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro(s) profissional(is) for apropriada. Competência exige que o Profissional CFP® tenha um comprometimento com a educação continuada. 
  • Princípio 7 – Confidencialidade.    
  • Proteger a confidencialidade de todas as informações dos clientes.   
  • Confidencialidade exige do planejador financeiro CFP® e Associado a guarda e proteção das informações dos clientes, de forma a permitir acesso prudente apenas às pessoas autorizadas. Um relacionamento de confiança com o cliente só pode ser construído sob o entendimento de que as informações serão tratadas de forma discreta e segura e não serão reveladas inadequadamente. 
  • Princípio 8 – Diligência.    
  • Fornecer serviços profissionais de forma diligente.   
  • A diligência exige que o planejador financeiro CFP® e Associado atendam aos compromissos profissionais com zelo, dedicação e rigor, cuidando e supervisionando adequadamente a execução dos serviços profissionais de acordo com o escopo, condições e prazos acordados com o cliente. 

 

Quadro resumo-conceitual: 

Princípio 

Principais Conceitos 

Principais Regras 

Cliente em Primeiro Lugar 

1 

Colocar os interesses do cliente em primeiro lugar. Agir de forma honesta. 

Não colocar ganhos ou vantagens pessoais acima dos interesses do cliente. 

Nenhuma 

Integridade 

2 

Fornecer serviços profissionais com integridade. 

Agir com honestidade, isenção e transparência. 

 

Não deverá fornecer, direta ou indiretamente, informações falsas ou enganosas relacionadas às suas qualificações ou serviços. 

Não deverá omitir a clientes ou terceiros os potenciais benefícios gerados em proveito próprio, não deverá incorrer em conduta desonesta, fraudulenta, enganosa ou falsa.  

Exercer julgamento adequado e prudente ao oferecer e prestar serviços. 

Objetividade 

3 

 

Fornecer serviços profissionais de forma objetiva. 

Imparcialidade. 

Comunicar todos os fatos relevantes. 

Deverá fazer e/ou implementar recomendações adequadas “suitability” a seu cliente. 

Deverá tomar as medidas razoáveis e necessárias para garantir que o cliente. 

Compreenda as recomendações 

Imparcialidade 

4 

Ser justo e imparcial nos relacionamentos profissionais. 

Revelar e gerenciar possíveis conflitos de interesse. 

Reciprocidade. 

Deve segregar o patrimônio e interesses do cliente daqueles do Profissional, do empregador ou de quaisquer outros, a menos que tal procedimento seja expressamente autorizado por escrito entre as partes e que haja capacidade suficiente de rastrear cada um dos ativos do cliente de forma precisa. 

Devolver documentos ou qualquer outro bem do cliente mediante solicitação do mesmo. 

Conduta Profissional 

5 

Agir com postura profissional exemplar. 

Zelar pela imagem pública das Marcas CFP®. 

Não deverá emprestar ou tomar dinheiro emprestado do cliente. 

Realizar os serviços profissionais observando as leis, regras, códigos e normas aplicáveis a sua atividade e em conformidade com o Código. 

Competência 

6 

Manter e desenvolver as habilidades e os conhecimentos necessários para fornecer serviços profissionais de forma competente. 

Assessorar seus clientes apenas naquelas áreas de sua competência. 

Manter seus conhecimentos atualizados e satisfazer todas as exigências de educação continuada. 

Confidencialidade 

7 

Proteger a confidencialidade de todas as informações dos clientes. 

Exceto se tiver de responder a processos legais ou para satisfação da legislação e regulamentação oficiais vigentes. 

Agir com prudência para proteger a segurança das informações e a propriedade do cliente. 

Diligência 

8 

Fornecer serviços profissionais com zelo dedicação e rigor. Execuções nas condições acordadas. 

Exercer juízo razoável e prudente ao fornecer serviços profissionais. 

Supervisionar ou direcionar de forma prudente e responsável quaisquer subordinados ou terceiros. 

Identificar e manter atualizados os dados sobre todos os ativos e outros bens do cliente. 

Fornecer serviços profissionais adequados respeitando o escopo e prazo acordado.  

Fonte: Elaborado pelos autores. A partir de PLANEJAR: https://www.planejar.org.br. 

São definidas 25 Regras determinam os padrões éticos derivados dos dogmas contidos nos Princípios, clarificam os padrões de conduta ética e responsabilidade profissional que devem ser observados e perseguidos em determinadas situações. As regras que se aplicam ao campo de atuação de um Profissional CFP®, e são aplicáveis às atividades afins. 

  • Em caso de eventual descumprimento dos Princípios e Regras contidos neste Código será objeto de apuração pela Planejar, seja de ofício ou mediante o recebimento de denúncia, devendo o respectivo procedimento disciplinar ser conduzido de acordo com o estabelecido nas normas disciplinares. 
  • As Melhores Práticas de Relacionamento entre Profissionais CFP® e Associados e Clientes constituem recomendações que incluem que os mesmos: desenvolvam mecanismos para formalizar com seu cliente o escopo do trabalho, custos envolvidos, remuneração pelos serviços, prazos acordados e outros itens que as partes julguem necessários; comuniquem ao cliente qualquer informação que possa afetar sua decisão de contratá-lo; informem ao cliente que a Planejar é o canal oficial para reclamações. 
  • De maneira complementar, está anexada Normas disciplinares e procedimentos para apuração de descumprimentos às regras do Código de Conduta Ética e Responsabilidade Profissional, que estão especificadas em 34 artigos. As normas disciplinares indicam que o descumprimento dos princípios e regras por um profissional o sujeita à imposição das penalidades, tais como: 
  • Advertência privada do conselho de normas éticas, por meio de reprimenda por escrito, não publicada, porém apontada nos registros da Planejar e, então, diretamente enviada ao profissional. 
  • Advertência pública do conselho de normas éticas a ser divulgada pelos meios de comunicação da Planejar. 
  • Proibição temporária, divulgada nos meios de comunicação da Planejar, do uso das marcas. 
  • Revogação do direito de uso das marcas e exclusão do quadro de profissionais CFP® certificados, divulgada nos meios de comunicação da Planejar. 

 

3 Resumo: Perfil de Competência do Planejador Financeiro 

Resumo 

  • O objetivo desse tópico, no presente módulo, foi o de informar as habilidades, atributos, competências e atitudes esperadas de planejador financeiro certificado pela Planejar. 
  • Financial Planning Standards Board (FPSB) é uma organização originária de Chicago, nos EUA (em 1969), de prestadores de serviços financeiros. Atualmente, está em cerca de 26 países, com cerca de cento e oitenta mil profissionais certificados. 
  • O FPSB objetiva monitorar a marca CFP® através dos países licenciados, com o estabelecimento de um padrão mundial; fornecer informações ao público (em geral) e investidores; divulgar e difundir o processo de planejamento financeiro; além de exigir um alto padrão de qualificação, considerando os parâmetros: Experiência Profissional; Educação; Exame de certificação; Ética. 
  • Os países membros do FPSB Council têm como missão global: a criação de uma profissão: planejador financeiro pessoal; o desenvolvimento da marca CFP® em benefício da população; o aumento da reputação local por meio da credibilidade global da marca CFP®; a alavancagem de iniciativas educacionais locais e internacionais; o estímulo de acordos de reciprocidade e de melhores práticas entre os países; o estreitamento de relações junto das autoridades nos países signatários; a adesão de todos os países associados aos padrões. 
  • O candidato à certificação CFP® deverá demonstrar, em detalhes, o conhecimento sobre a matriz de capacidades do planejador financeiro, conforme a classificação do FPSB: coleta, análise e síntese. 
  • Coleta: fase de coleta das informações necessárias para montar um plano financeiro pessoal. Contemplando a correta preparação, disposição, e tabulação das informações quantitativas e qualitativas para elaborar um plano financeiro. 
  • Análise: fase em que o profissional identifica e analisa problemas, faz análise financeira e analisa os resultados para elaborar estratégias ao cliente. Além de avaliar informações e em considerar oportunidades e restrições em potencial para elaborar estratégias. 
  • Síntese: Fase em que o profissional sintetiza as informações para elaborar e avaliar estratégias para iniciar um plano financeiro. 

 

 

  • O FPSB classificou as capacidades do Planejador Financeiro nos termos de Coleta, Análise e Síntese em seis componentes de Planejamento Financeiro: na Gestão financeira, na Gestão de ativos, na Gestão de risco, no Planejamento tributário, no planejamento da aposentadoria e, no Planejamento sucessório. 
  • Com relação à Gestão financeira, em um primeiro momento, o profissional deve coletar informações relativas aos ativos e passivos do cliente, ao fluxo de caixa, renda, e/ou obrigações do cliente. De modo a ter informações necessárias a preparar um orçamento. Também se deve ser determinada a propensão do cliente a poupar, analisando o perfil de gastos e dívidas do cliente. 
  • Na fase de análise, o profissional deve avaliar o impacto de mudanças potenciais em receitas e despesas; identificar demandas conflitantes do fluxo de caixa e avaliar alternativas de financiamento. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular estratégias de gestão financeira; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de gestão financeira; otimizar as estratégias para fazer recomendações de gestão financeira. Além de priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente e implementar as recomendações de gestão financeira. 
  • Em termos de Gestão de ativos, em um primeiro momento, deve-se preparar demonstrativos do patrimônio, fluxo de caixa e orçamento do cliente. Bem como coletar informações necessárias para preparar um demonstrativo detalhado de investimentos atuais. Determinar a atual alocação de ativos e fluxos de caixa disponíveis do cliente, assim como deve determinar a experiência do cliente, seus objetivos de investimentos, sua tolerância risco; e suas expectativas de retorno. 
  • Na fase de análise, o profissional deve avaliar se as expectativas de retorno dos investimentos são compatíveis com a tolerância ao risco, além de avaliar se as detenções de ativos são compatíveis com a tolerância ao risco e a taxa de retorno requerida. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular estratégia de gestão de ativos; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de gestão de ativos; otimizar as estratégias para fazer recomendações e gestão de ativos e priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente a implementar as recomendações de gestão de ativos. 
  • Em termos de Gestão de risco, em um primeiro momento, faz-se necessário coletar dados sobre a atual cobertura de seguros do cliente, identificar possíveis obrigações financeiras. Deve-se determinar os objetivos de gestão de risco do cliente, bem como as questões pertinentes de estilo de vida, problemas de saúde e a disposição do cliente em tomar previdências para gerenciar o risco financeiro. 

 

  • Na fase de análise, o profissional avaliar a exposição ao risco financeiro; avaliar a exposição a risco do cliente diante da atual cobertura de seguros e estratégias de gestão de risco. Além de avaliar as implicações de mudanças na cobertura de seguros e priorizar as necessidades de gestão de risco do cliente. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular as estratégias de gestão de risco; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de gestão de risco. Além de priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente a implementar as recomendações de gestão de risco. 
  • Em relação ao Planejamento tributário, em um primeiro momento, é preciso coletar as informações necessárias para determinar a situação tributária do cliente, identificar a natureza tributável dos ativos e passivos. Além de identificar as pessoas envolvidas na situação tributária do cliente e as atitudes do cliente com relação à tributação.   
  • Na fase de análise, o profissional dele avaliar a adequação das atuais estratégias e estruturas tributárias e o impacto financeiro das alternativas de planejamento tributário. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular as estratégias de planejamento tributário; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de planejamento tributário. Além de priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente a implementar as recomendações de planejamento tributário. 
  • Em relação ao Planejamento de aposentadoria em um primeiro momento, faz-se necessário coletar dados sobre possíveis fontes de renda e as despesas estimadas de aposentadoria. Para além, deve-se determinar os objetivos de aposentadoria do cliente, bem como suas atitudes do cliente com relação à aposentadoria.   
  • Na fase de análise, deve-se avaliar os requisitos financeiros na data da aposentadoria, o impacto de mudanças das premissas nas projeções financeiras e os trade-offs necessários para atingir objetivos de aposentadoria. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular as estratégias de planejamento de aposentadoria; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de planejamento de aposentadoria. Além priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente a implementar as recomendações de Planejamento de aposentadoria 
  • Em relação ao Planejamento sucessório, em um primeiro momento, é preciso coletar contratos legais e documentos que afetem as estratégias de planejamento sucessório. Bem como identificar os objetivos de planejamento sucessório do cliente e a dinâmica familiar e as relações comerciais que poderiam impactar as estratégias de planejamento sucessório. 

 

  • Na fase de análise, deve-se calcular as possíveis despesas e impostos em função da morte, além das necessidades específicas dos beneficiários e a liquidez da sucessão no momento da morte. 
  • Na fase de Síntese é preciso formular as estratégias de planejamento sucessório; avaliar as vantagens e desvantagens de cada estratégia de planejamento sucessório. Além de priorizar os passos de ação para auxiliar o cliente a implementar as recomendações de planejamento sucessório. 
  • Para o profissional CFP® é essencial ter a habilidade de responsabilidade profissional para trabalhar no interesse dos clientes e defender e fomentar os interesses da profissão em prol da sociedade. Para tanto, o FPSB classificou as habilidades profissionais requeridas de um profissional de planejamento financeiro em quatro áreas: Responsabilidade Profissional, Prática, Comunicação, e Cognição. 
  • A habilidade de Responsabilidade Profissional refere-se ao estabelecimento de confiança em todas as relações profissionais. Em atuar no interesse do cliente ao prestar serviços profissionais. Bem como, demonstrar honestidade intelectual, imparcialidade e discernimento ético. Entre outros fatores. 
  • A habilidade de Prática relaciona-se com o seguimento do código profissional, das leis, regulamentos. Além do que se relaciona com a capacidade de manter-se a par de mudanças nos ambientes econômicos, políticos, regulatórios e exercer autonomia e iniciativa no desempenho de atividades profissionais. Entre outros fatores. 
  • A habilidade de Comunicação relaciona-se com estabelecer uma boa ligação com o cliente, comunicando verbalmente e por escrito as informações de maneira compreensível. Além do mais, faz-se necessário que o profissional CPF apresente uma postura atenciosa e um raciocínio lógico e persuasivo. Entre outros fatores. 
  • A habilidade de Cognição relaciona-se a aplicação método ou fórmulas matemáticas conforme adequado, bem como com a avaliação dos pontos fortes e fracos de possíveis linhas de ação, tomando decisões fundamentadas quando conta com informações incompletas ou incoerentes, demonstrando a capacidade de adaptar seu pensamento e comportamentos. Entre outros fatores. 
  • A capacidade de atuar de maneira eficaz como profissional de planejamento financeiro exige que a pessoa domine o conhecimento teórico e prático em um amplo leque de tópicos de planejamento financeiro e de áreas afins. 
  • O FPSB classificou o conjunto de conhecimentos de planejamento financeiro em onze áreas: tributação; seguros; investimentos; aposentadoria; poupança e Geração de Renda; legislação; análise Financeira; dívida, ambiente Econômico e Regulatório; planos de Previdência Social; finanças Comportamentais e; ética e Padrões de Conduta. 
  • Consequentemente: Se, o perfil de competências: capacidades, habilidades, e conjunto de conhecimentos; em planejamento financeiro, for eficazmente combinado. Então, define como competente o desempenho do profissional de planejamento financeiro (- FPSB). 

Termos da Matriz de Capacidades 

Gestão Financeira: Estratégias e técnicas para otimizar o fluxo de caixa, os ativos e passivos a curto e médio prazo. 

Gestão de Ativos: Estratégias e técnicas para otimizar o retorno dos ativos levando em conta os requisitos e as restrições do cliente. 

Gestão de Risco: Estratégias e técnicas para gerenciar a exposição financeira devido ao risco pessoal. Os termos risco, exposição ao risco e tolerância ao risco referem-se ao risco de perda financeira devido a circunstâncias pessoais. 

Planejamento Tributário: Estratégias e técnicas para maximizar o valor presente do patrimônio da família após a tributação. 

Planejamento de Aposentadoria: Estratégias e técnicas para acumulação de patrimônio e retiradas nos anos de aposentadoria. 

Planejamento Sucessório: Estratégias e técnicas para a preservação e distribuição de ativos acumulados. 

Alocação de Ativos: Abordagem para decidir como investir um conjunto de recursos em um amplo leque de classes de ativos para determinar um mix de ativos mais condizentes com os objetivos de retorno do cliente com níveis de risco aceitáveis. 

Necessidades: Um item ou condição que são necessários. 

Objetivos: Um resultado que é buscado e desejado. 

Estratégia(s): Plano concebido para atingir um ou mais objetivos específicos. 

Plano Financeiro: A estratégia ou grupo de estratégias (detalhadas e metodicamente formuladas) usadas para gestão financeira de uma pessoa para atingir seus objetivos. 

Práticas Fundamentais de Planejamento Financeiro: As competências que percorrem todos os componentes de planejamento financeiro e se relacionam com a integração e as inter-relações entre as capacidades do Planejador Financeiro. 

Orçamento: Demonstrativo que estima os recursos financeiros e gastos de um determinado período. 

Demonstração de Fluxo de Caixa: Demonstrativo que resume as entradas e saídas de caixa em um dado período. 

Demonstrações Financeiras Pessoais: Demonstração do patrimônio, demonstração do fluxo de caixa e orçamento, em conjunto. 

Demonstrativo de Patrimônio: Um demonstrativo dos ativos e passivos. 

Cliente: Pessoa, pessoas ou entidades relacionadas com quem o profissional de planejamento financeiro tem uma relação formal de planejador-cliente. 

Informações Qualitativas: Informações sobre qualidades, atitudes e preferências do cliente. 

Informações Quantitativas: Informações objetivas e mensuráveis sobre o cliente. 

  

Fonte: Planejar (www.planejar.org.br). 

 

Considerações sobre exercícios: 

  • Sabe-se que há exercícios que exigem matemática financeira, e, por vezes, alguns conceitos de estatística. 
  • Paralelamente, deve-se conhecer e saber usar as seis etapas do processo de planejamento financeiro. Bem como, as suas três funções. 
  • De maneira abrangente. Um tópico recorrente de análise é o de verificar alguma situação prática definida cujo problema consiste de avaliar o procedimento adotado, por profissional certificado, em termos de capacidade e aderência às melhores práticas, quando aplica determinado método sobre uma das três funções do planejamento financeiro, por sua vez, em um dos seis componentes de planejamento financeiro. O que pode, também, ser relacionando à etapa que lhe é subjacente, então entre as seis etapas do processo de planejamento financeiro. 
  1. Coleta é a fase que o profissional coleta as informações que são necessárias para montar um plano financeiro pessoal. Contemplando a correta preparação, disposição, e tabulação das informações. Competência em coletar informações quantitativas e qualitativas. 
  1. Análise é a fase em que o profissional identifica e analisa problemas, faz análise financeira, e analisa os resultados para elaborar estratégias ao cliente. Competência em avaliar informações para elaborar estratégias e em considerar oportunidades e restrições, em potencial. 
  1. Síntese é a fase em que o profissional sintetiza as informações para elaborar e analisar estratégias para iniciar um plano financeiro. Competência em elaborar e analisar estratégias para fazer um plano financeiro. 
  • Cada capacidade do planejador financeiro caracteriza uma tarefa que o profissional de planejamento financeiro executa ao assessorar o planejamento financeiro a um cliente. 
  • O FPSB classifica a cada capacidade em seis componentes de planejamento financeiro, isto é, gestão financeira, gestão de ativos, gestão de risco, planejamento tributário, planejamento de aposentadoria e planejamento sucessório. 
  • As seis etapas de planejamento financeiro. 
  1. Estabelecer e definir o relacionamento com o cliente: Informar o cliente sobre o planejamento financeiro e as competências dos profissionais de planejamento financeiro. Determinar se o profissional de planejamento financeiro pode atender as necessidades do cliente. Definir o escopo da contratação. Um contrato sobre os termos da contratação dos serviços. 
  1. Coletar as informações do cliente: Identificar os objetivos pessoais e financeiros, as necessidades e as prioridades do cliente. Coletar informações quantitativas e documentos. Coletar informações qualitativas. Informações necessárias para elaboração de um plano financeiro (dados para a gestão financeira, gestão de investimentos, gestão de risco e seguros, planejamento da aposentadoria, planejamento fiscal e sucessório). 
  1. Analisar e avaliar a situação financeira do cliente: Analisar as informações do cliente. Avaliar os objetivos, necessidades e prioridades do cliente. 
  1. Desenvolver e apresentar as recomendações de planejamento financeiro ao cliente: Identificar e avaliar estratégias de planejamento financeiro. Desenvolver as recomendações de planejamento financeiro. Apresentar ao cliente as recomendações de planejamento financeiro. 
  1. Implementar as recomendações de planejamento financeiro ao cliente: Chegar a um acordo sobre as responsabilidades durante implementação. Identificar e apresentar produto(s) e serviço(s) para implantação. 
  1. Revisar a situação: Chegar a um acordo sobre as responsabilidades e condições para revisão periódica da situação do cliente. Analisar e reavaliar a situação do cliente. 

 

4 Resumo: Ambiente Macroeconômico, Regulatório e Fundamentos de Economia e Finanças 

  • O profissional CFP deverá conhecer o ambiente macroeconômico, regulatório, bem como os fundamentos de economia e finanças. Para tanto, deverá ser capaz de entender, analisar, interpretar e explicar os principais instrumentos de política monetária, tais como taxa básica de juros, taxa real e nominal, depósito compulsório, taxa de redesconto, sistema de metas de inflação, decisões do COPOM e impacto nas decisões de investimento, na oferta e no custo efetivo das diversas modalidades de crédito. 
  • Política monetária parte de um conjunto de medidas para a finalidade de controlar o volume de liquidez (quantidade de dinheiro em circulação) na economia (por sua vez, a disposição dos agentes econômicos). Basicamente, com ação direta sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação para a defesa do poder de compra da moeda. Em outras palavras, o objetivo da política é a de manter o equilíbrio dos preços. 
  • Podemos conceituar taxas de juros como valores (representados em forma de percentual) que remuneram o capital investido ou que são cobrados de quem toma empréstimos ou investe recursos. O rendimento financeiro de um capital seja empréstimo ou investimento é conhecida como taxa de juros, que normalmente são expressas em percentual e pode ser apresentada de acordo com o período de utilização dos recursos mensal, semestral e anual. 
  • A taxa básica de juros da economia do Brasil é tida por taxa Selic, pois, todas as outras taxas de juros, e, empréstimos, da economia dependem dela. Assim, ela influência o conjunto de juros de toda a economia do Brasil, pois é utilizada nas operações do governo federal e dos bancos, sendo o principal instrumento de política monetária do COPOM no tratamento dos juros da economia. 
  • A Taxa Selic possui efeito direto sobre a poupança e investimentos. Bem como, interfere no retorno do capital e no custo do capital. Nesse sentido, quando se diminui a taxa de juros, pode-se estimular a atividade econômica (de curto prazo), quando se aumenta a taxa de juros, pode-se reprimir a inflação. 
  • A Taxa Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. 
  • Base monetária pode ser entendida como sendo a soma do papel moeda em poder do público com as reservas totais dos bancos comerciais, ou seja, é o total de moeda colocada em circulação pelo banco central, onde papel moeda emitido menos caixa do BACEN é igual a papel moeda em circulação e papel moeda em circulação menos caixa dos bancos igual a papel moeda em poder do público. 
  • O depósito compulsório é um instrumento de política monetária para a manutenção do controle da quantidade de dinheiro em circulação na economia. A taxa de redesconto também é um instrumento de política monetária do BC se define pela taxa de juros que ele cobra quando concede empréstimos aos bancos comerciais. 
  • O sistema de metas de inflação é um regime monetário em que o BC se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta pré-estabelecida, e publicamente anunciada. Ressalta-se que, no Brasil, a meta da inflação é definida em termos da variação anual do índice IPCA. 
  • O COPOM tem por função definir as diretrizes da política monetária e taxa básica de juros e, por conseguinte, a Meta da taxa Selic (seu eventual viés), e analisar o relatório de inflação. Da mesma maneira, o COPOM possui o poder de intervir, de maneira direta e indireta, no nível de preços no mercado. A taxa básica de juros possui efeito direto sobre a precificação dos ativos disponíveis para investimento. 
  • A taxa Selic é uma referência-base para o retorno em investimentos de renda fixa. No caso de investimentos prefixados se conhece a rentabilidade desde o início, pois ela é previamente fixada. Tal que, uma vez predefinida no dia do investimento jamais será alterada. Ao passo que, o investimento pós-fixado é aquele que possui a rentabilidade subjacente atrelada a indexadores (como, por exemplo, % do IPCA, Selic, CDI, etc.). Tal que, só se conhece a sua rentabilidade ao fim com o seu resgate. 
  • A exemplo, uma redução (isto é, o acréscimo percentual negativo) da taxa Selic fará com que a rentabilidade de um investidor – em renda fixa pós-fixada (atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário – CDI) – diminua. Ao passo que uma redução (isto é, o acréscimo percentual negativo) da taxa Selic fará com que a rentabilidade de um investidor – em renda fixa prefixada (com juro fixo ao ano) – possa aumentar. 
  • A política fiscal é o conjunto de operações com relação aos dispêndios do ente estatal e aos recursos que este obtém para o financiamento subjacente. Bem como, à influência de tais gastos e receitas sobre a contração ou a expansão da atividade econômica. 
  • A Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP) refere-se à metodologia internacional para avaliação de políticas fiscais, consistindo na soma entre o resultado primário do setor público não financeiro, e a apropriação de juros nominais por competência. Nesse sentido, o resultado primário de determinado ente, por sua vez, diz respeito à diferença entre receitas e despesas primárias, em um período de tempo. 
  • A taxa de câmbio está entre um dos preços fundamentais da economia, que denota a razão entre os preços gerais em vigência entre dois países diferentes. O câmbio pode ser mais efetivo em determinar a inflação de preços do que as taxas de juros, pois afeta quase todos os preços da economia. 
  • A taxa de câmbio pode variar conforme a natureza da operação, a forma de entrega da moeda estrangeira, o valor da operação, o cliente, o prazo de liquidação, etc. 
  • Localmente, a terminologia câmbio comercial (ou dólar comercial) e câmbio turismo (ou dólar turismo) é usada pelo mercado para indicar as diferentes taxas praticadas conforme a natureza da operação. Tal que, a designação câmbio comercial (ou dólar comercial) é usada para as operações realizadas no mercado de câmbio, como, por exemplo, exportação, importação, transferências financeiras, entre outras. Envolvendo qualquer moeda estrangeira. 
  • A designação câmbio turismo (ou dólar turismo) é habitualmente usada para classificar as operações de compra e venda de moeda(s) para viagens internacionais, sendo em espécie ou não. 
  • A taxa de câmbio spot refere-se às negociações à vista, ou seja, aquelas que estritamente não envolvem nenhuma forma de mercado futuro. Em uma operação de câmbio, cada uma das partes está simultaneamente comprando uma moeda e vendendo alguma outra moeda. Tal que, se, um agente que troca seus bolívares por reais está, ao mesmo tempo, comprando reais e vendendo bolívares; Então, ao mesmo tempo, o outro agente, no negócio, está comprando bolívares e vendendo reais. 
  • A taxa de câmbio ptax é a taxa que serve como referência e não como taxa obrigatória, ou seja, é a taxa média do dia apurada com base nas operações realizadas no mercado, por exemplo: no Brasil o BC coleta e divulga as taxas médias praticadas no mercado interbancário. Entretanto, as taxas de câmbio são livremente acordadas entre as partes, isto é, entre comprador ou vendedor da moeda externa, e o agente autorizado pelo BC a operar no mercado de câmbio. 
  • O cupom cambial é a remuneração efetiva de dólares convertidos em reais e aplicados no mercado financeiro brasileiro, ele é dado através da variação da taxa de juros menos a variação do câmbio no período. Por exemplo, um investidor estrangeiro decide aplicar seus recursos no Brasil, no período de um ano seus recursos valorizaram 15%, ao mesmo tempo a real desvalorizou 5%. Isso faz que com o rendimento real de suas aplicações seja de aproximadamente 10%. 
  • A arbitragem cambial normalmente é uma operação especulativa, visando obter lucros rápidos, com a aquisição de uma moeda em cujo mercado seu preço é mais baixo para ser vendida em outro mercado onde o preço está mais alto, ou então para aproveitar distorções existentes em algum momento nas diversas cotações nos diversos mercados cambiais. 
  • O mercado de câmbio no Brasil se refere à compra e venda de moeda estrangeira e a operações realizadas por instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, que incluem operações relativas a ouro-instrumento cambial, recebimentos, pagamentos, transferências do país e para o exterior referentes às despesas com cartões de crédito internacionais, transferências postais, entre outros. 
  • O câmbio é fundamental para o crescimento de uma economia, caso seja estável permite um crescimento econômico sustentável ao longo do tempo. Se for instável pode reverter todo processo de crescimento. Destacam-se três tipos de regimes cambiais: taxa de câmbio flutuante, taxa de câmbio fixa, e taxa de câmbio atrelada (de bandas cambiais). 
  • O regime de câmbio flutuante oscila (isto é, flutua) no dia-a-dia conforme a oferta de moeda estrangeira, a demanda externa por moeda nacional. Isto, depende da percepção dos investidores estrangeiros e especuladores sobre a situação econômico-política nacional. 
  • Em um regime de taxa de câmbio fixa, a taxa tem de ser constante ao longo do tempo (isto é, imutável). Por sua vez, em relação a uma unidade com valor de referência. Manter a taxa de câmbio fixa exige que o BC negocie qualquer quantidade de moeda estrangeira pela taxa de câmbio fixada, neste caso, as reservas internacionais têm de ser elevadas na moeda em que se fixa. 
  • No regime cambial de “bandas cambiais” (ou atrelado) a taxa de câmbio varia diariamente, porém dentro de bandas que são estritamente determinadas pelo BC. 
  • O Produto Interno Bruto (PIB) enquanto indicador para a avaliação do padrão de desempenho econômico é amplamente aceito por agências financeiras internacionais que tem o objetivo de medir comparativamente o crescimento econômico dos estados-nações. Isto é, trata-se do somatório do que foi produzido em um país durante um período de tempo determinado. 
  • O PIB faz referência ao valor agregado (depurado do conjunto de transações intermediárias) medido a preços de mercado de todos os bens e serviços finais que são produzidos dentro do território econômico da unidade econômica em consideração. 
  • O PIB pode ser medido através de três formas alternativas: ótica da produção, ótica da renda, ótica de despesa. 
  • A inflação é a consequência do aumento generalizado dos preços. Pode ocorrer pelo aumento da quantidade de moeda em circulação na economia, como, por exemplo, pela impressão de mais moeda pelo BC (expansão monetária), aumento do consumo, desvalorização da moeda nacional, entre outras razões. 
  • Os índices de preços são indicadores econômicos ligados à inflação. No Brasil existem diversos, entre os mais importantes deles podemos citar o IPCA, o INPC, o IPC-FGV, o INCC, o IPA e o IGP. Abaixo temos um resumo sobre cada um deles. 
  • O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o principal índice para medir a inflação pela função de verificar a variação de preços dos mais diferentes produtos e serviços disponíveis na economia de mercado do Brasil. O objetivo do IPCA é o de medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre um e quarenta salários-mínimos, para qualquer fonte de rendimentos. 
  • O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) é um dos índices usados para medir a inflação no Brasil é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desde 1989. O IGP-M é bastante usado como um indexador de contratos, por exemplo, em negócios imobiliários. 
  • A taxa DI que é a referência básica para a rentabilidade dos investimentos de renda fixa e também de vários fundos de investimento, em especial, a taxa é praticada nos empréstimos entre instituições financeiras. Em geral, os títulos de renda fixa remuneram um percentual da taxa DI. Sua trajetória é segue próxima à da taxa Selic. 
  • A Taxa de Longo Prazo (TLP) é o principal custo financeiro dos financiamentos de longo prazo do BNDES, composta por uma parcela fixa, de Juros Reais Pré-Fixados (TLP-Pré) e uma parcela variável, que diz respeito a correção monetária, isto é Inflação (IPCA). 
  • A Taxa Referencial (TR) é de responsabilidade do Banco Central (BC), em termos de valor. Na prática, é obtida pelo Banco Central através de uma pesquisa com os 30 maiores bancos do país e analisa as taxas de juros dos CDBs. A TR é empregada como um fator de correção monetária de empréstimos, do FGTS, de investimentos e é referência para quem analisa a “poupança”. 
  • Ciclos econômicos são um tipo de flutuação encontrada na atividade econômica dos países que organizam seu trabalho principalmente em atividades empresariais. Um ciclo consiste em expansões ocorridas, quase que ao mesmo tempo em muitas atividades econômicas, seguidas por recessões, contrações e retomadas similarmente generalizadas que se fundem na fase de expansão do próximo ciclo; essa sequência de mudanças é recorrente (costuma acontecer), mas não periódica; a duração dos ciclos varia entre 1 e 12 anos. 
  • Os ciclos econômicos são desvios temporários da trajetória de crescimento normal da economia, entretanto, parte das perdas e dos ganhos do produto que ocorrem durante um ciclo econômico pode tornar-se permanente. 
  • São fatores básicos dos ciclos econômicos: Atividade econômica agregada, Comovimento, Persistência, Expansões e contrações. 

 

 

  • O Brasil aderiu às normas do Acordo de Basiléia, a partir da data da publicação da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de nº 2.099, isto é, em 17 de agosto de 1994. O Acordo da Basiléia tem como finalidade de trazer maior transparência, segurança e estabilidade para as negociações de bancos internacionais. Bem como, em trazer melhores condições para estes bancos competirem entre si, em igualdade de condições, e independente do país de origem. 
  • Basiléia I teve como objetivo de reduzir a incerteza e a instabilidade do sistema bancário internacional. Bem como, a de minimizar as desigualdades competitivas entre os bancos internacionalmente ativos, resultantes de regras diferentes para o requerimento de capital mínimo por agentes reguladores nacionais. 
  • Basiléia I trouxe três conceitos: Capital Regulatório; Fatores de Ponderação de Risco dos Ativos; Índice mínimo de capital para cobertura do risco de crédito. 
  • Basiléia II remonta a junho de 2004 quando se publica um “novo acordo de capital” a que refere-se para os objetivos de estimular a maior disciplina e de maior transparência de mercado; o favorecimento da adesão de melhores práticas para a gestão de riscos; a promoção da estabilidade financeira. 
  • Basiléia II está baseada em três pilares/ premissas: o requerimento de capital mínimo; a supervisão bancária e governança; a transparência com o mercado. 
  • Basileia III visa tornar o sistema bancário mais resiliente. Através de medidas de aperfeiçoamento que fortaleçam a gestão de risco, a supervisão, e a regulação do sistema bancário. Bem como, com regras mais específicas para os bancos em termos de respectivos: capital próprio e liquidez, para lidar com eventos de crises, diminuindo o risco de contágio de crises financeiras para o resto da economia. 
  • O banco de compensações internacionais (BIS) é uma organização internacional que, através da cooperação internacional, promove à estabilidade monetária e financeira global. A sua missão é a de servir aos bancos centrais na busca pela estabilidade monetária e financeira, em fomentar a cooperação internacional nessas áreas, e, atuar como um banco para os bancos centrais. 
  • O sistema financeiro tem o papel de estruturar as relações econômicas que envolvem dinheiro, desde, por exemplo, a compra de um automóvel por uma pessoa física até a aquisição de uma máquina por uma empresa. 
  • O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por instituições normativas e reguladoras, como o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BACEN, BCB ou BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que desenvolvem mecanismos (leis) a fim de sistematizar o funcionamento das demais instituições financeiras públicas e privadas que servem como intermediárias de captação, distribuição e transferências de recursos financeiros de toda a sociedade. 
  • As instituições do SFN estabelecem as funções normativas, harmonizam os direitos e deveres dos clientes e apresentam a eles as soluções mais adequadas. Esse sistema é composto por três tipos de instituições: 
  • Órgãos normativos: Determinam regras gerais para o bom funcionamento do SFN. São eles: Conselho Monetário Nacional (CMN), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). 
  • CNSP: Acompanha a evolução do mercado segurador nacional, não só estabelecendo as normas, mas também observando a evolução dos indicadores de risco e a ocorrência de incidentes cobertos pelos contratos de seguros, podendo assim permitir a modernização e evolução deste serviço. 
  • CNPC: Além de ser um órgão normativo, precisa também estar atento aos movimentos e reflexos que a economia e a gestão dos planos de previdência complementar podem causar no montante de recursos acumulados pelos clientes para assim modernizar a legislação, garantindo os planos futuros de aposentadoria dos contratantes desses produtos. 
  • Entidades supervisoras: Estão subordinadas aos órgãos normativos e atuam de modo que os cidadãos e os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pelos órgãos normativos. São elas: Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Superintendência de Previdência Complementar (Previc). 
  • Operadores: Estão subordinados às entidades supervisoras e lidam com o público no papel de intermediário financeiro. São eles: Bancos e caixas econômicas, cooperativas de crédito, instituições de pagamento, administradoras de consórcios, corretoras e distribuidoras, demais instituições não bancárias, bolsa de valores, bolsa de mercadorias e futuros, seguradoras e resseguradoras, entidades abertas de previdência, sociedades de capitalização e entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). 
  • Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional. Composto pelo Ministro da Economia (presidente do Conselho); Presidente do Banco Central e o Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia. 
  • Dentre as principais atribuições do CMN: fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto á compra e venda de ouro; disciplinar o crédito em todas as modalidades; limitar, sempre que necessário as taxas de juros, descontos, comissões entre outras; determinar o percentual de recolhimento do compulsório; regular as operações de redesconto; regular a constituição, funcionamento e fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no País. 

 

  • O BC é o executor (principal) das orientações do CNM. A responsabilidade mor do BC é o de garantir o poder de compra da moeda nacional. O papel do BC é zelar pela apropriada liquidez da economia nacional; manter as reservas internacionais em nível apropriado; estimular da formação de poupança; zelar pela estabilidade do sistema financeiro; promover do permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. 
  • Os bancos múltiplos são Instituições Financeiras (IF) privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e assessórias das diversas IF, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. 
  • Os bancos comerciais são sociedades anônimas que possuem como objetivo promover o encontro entre os agentes superavitários e os agentes deficitários, além de realizar operações financeiras de curto prazo. Como eles possuem depósito à vista criam moeda. 
  • Os bancos de investimento são IF privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos. São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazo para as empresas. 
  • O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal e tem por objetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País. O BNDES exercitará suas atividades, visando a estimular a iniciativa privada, sem prejuízo de apoio a empreendimentos de interesse nacional a cargo do setor público. 
  • A comissão de valores mobiliários (CVM) – 1976 – é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia para fiscalizar (e disciplinar) as operações ou valores mobiliários e “demais assuntos” intrínsecos ao mercado de títulos. A competência da CVM compreende, em sua esfera, as companhias de capital aberto e incentivadas, fundos de investimento, ofertas públicas de valores mobiliários e as instituições participantes do sistema de distribuição. Bem como, os clientes e investidores que operam no mercado de valores mobiliários. 
  • A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. 

 

 

  • O SPC, bem como a Serasa, são entidades que cadastram devedores. Por sua vez, possuem banco de dados sobre cadastros de devedores. Tal que, são entidades que, por natureza, avaliam as informações do banco de dados para orientar pessoas jurídicas (a elas associadas) na tomada de decisões sobre concessão de créditos e apoio a negócios. 
  • O CADE é uma autarquia federal, vinculada ao ministério da justiça (MJ). Ressalta-se que, não se trata de uma agência reguladora da concorrência. É uma autoridade de defesa da concorrência. Sua responsabilidade é a de julgar e de punir administrativamente, em instância única, pessoas físicas e jurídicas, que cometam infrações à ordem econômica, não cabendo recurso para outro órgão. 
  • As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) atuam nos mercados financeiros e de capitais, e no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de recursos. Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário. 
  • A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) é responsável pela guarda, compensação e liquidação das operações que ocorrem na BM_amp_F Bovespa, seja no mercado à vista ou nos mercados de derivativos. Os serviços prestados pela CBLC são: Custódia dos Títulos, Liquidação, Controle de risco e Empréstimo. 
  • O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que, por meio eletrônico, dão suporte à movimentação financeira entre os diversos agentes econômicos do mercado brasileiro, tanto em moeda local quanto estrangeira, visando a maior proteção contra rombos ou quebra em cadeia de instituições financeiras. 
  • O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos.  
  • Além do sistema de custódia de títulos e de registro e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes módulos complementares: Negociação de custódia dos títulos públicos federais: oferta Pública (Ofpub); oferta a Dealers (Ofdealers); lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e negociação Eletrônica de Títulos (Negociação). 
  • As bolsas de valores, mercadorias e futuros atuam na intermediação de recursos do mercado de capitais (ações, opções, direitos, títulos, debêntures, notas promissórias) e contratos de derivativos. 

 

  • A bolsa de mercadorias e futuros era uma bolsa autônoma desde sua criação, porém, como citamos, em 2008 juntou-se com a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), formando a partir daquele ano uma única bolsa de valores e futuros, a BM_amp_F Bovespa. Após 2017, no entanto, passou a ser chamada de 
  • A B3 é atualmente a única bolsa de valores em operação no Brasil. Embora importante, pois o país tem representatividade econômica mundial, a nossa bolsa está longe de figurar entre as principais do mundo. 
  • Nesta lista de bolsas mais importantes estão a NYSE, situada na ilha de Manhattan em Nova York, EUA, que é a maior do mundo, seguida pela NASDAQ, também de Nova York, na qual são negociadas ações de empresas de alta tecnologia. Na sequência da lista estão as bolsas de valores de Tóquio no Japão, a bolsa de Londres na Inglaterra, a Euronext situada em Amsterdam na Holanda, a DAX de Frankfurt na Alemanha, as de Hong Kong de Hong Kong e Xangai na China, e assim por diante. 
  • Dentre os deveres e obrigações da B3 estão: Manter equilíbrio entre seus interesses próprios e o interesse público a que deve atender, como responsável pela preservação e autoregulação dos mercados por ela administrados; cabe à entidade administradora aprovar regras de organização e funcionamento dos mercados manutenção de elevados padrões éticos de negociação nos mercados por ela administrados; 
  • As Regras de Negociação da Bolsa (B3) devem: Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados em seus ambientes; assegurar igualdade de tratamento às pessoas autorizadas a operar em seus ambientes; 
  • Além de evitar ou coibir práticas não equitativas em seus ambientes; fixar as variações de preços e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociação que for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoção de procedimentos especiais de negociação, bem como os procedimentos operacionais necessários para quando tais variações forem alcançadas, respeitadas as condições mínimas que forem estabelecidas pela CVM em regulamentação específica. 
  • As Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (SCTVMs) são instituições autorizadas a negociar valores mobiliários e derivativos no mercado de negociações (pregão). Em 2009, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central permitiram que as Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários atuassem no mercado de negociações (pregão). 
  • As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) atuam nos mercados financeiros e de capitais, e no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de recursos. 

 

  • As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) oferecem os serviços: Plataformas de investimento pela internet (homebroker); Consultoria financeira; Clubes de investimentos; Financiamento para compra de ações (conta margem); Administração e custódia de títulos e valores mobiliários dos clientes; Intermediação de operações de Câmbio; Administração de fundos e clubes de Investimento; Uma corretora pode atuar também por conta própria; e Na remuneração pelos serviços, essas instituições podem cobrar comissões e taxas. 
  • Clearing House: também conhecida como câmara de compensação, identifica a parte de uma bolsa de valores na qual as transações dos clientes são processadas e registradas. Ela é responsável por assegurar que todas as transações sejam realizadas, eliminando o risco de crédito. 
  • Uma Clearing é uma câmara, ou prestadora de serviços de compensação e liquidação de ordens eletrônicas, de transferências de fundos e de outros ativos financeiros, e principalmente de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros e de compensação envolvendo operações com derivativos. 
  • Sociedades de fomento mercantil (factoring): Destinam-se ao fornecimento dos recursos necessários ao giro dos negócios das suas empresas-clientes, através da compra à vista dos créditos, por elas (factoring) aprovadas, resultantes das vendas a prazo realizadas por suas empresas-clientes. 
  • A factoring só pode ter como cliente empresa (pessoa jurídica). Empresa de factoring não faz empréstimos, portanto, não pode cobrar juros. No entanto, tem incidência de IOF sobre as atividades da empresa de factoring. 
  • Lavagem de dinheiro é definido como atividade em que ocorre a transformação de recursos obtidos através de meios ilícitos em meios aparentemente lícitos, ou seja, ativos legais. 
  • Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por meio do seguinte processo: o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; o disfarce de suas várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e a disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado “limpo”. 
  • O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) era o órgão máximo responsável pelo combate à lavagem de dinheiro. Estava vinculado ao Ministério da Fazenda e tinha como finalidade disciplinar e aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências de atividades ilícitas. A diretoria e conselho eram indicados pelo Ministro da Justiça. Em 20 de agosto de 2019 o COAF foi substituído pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF). 

 

  • A Unidade de Inteligência Financeira (UIF) é vinculada ao Banco Central do Brasil e responde à Diretoria Colegiada do Banco Central, mas não é parte integrante da estrutura do BACEN, possuindo autonomia técnica e operacional. A sua diretoria e o conselho são indicados pelo presidente do BACEN. 
  • A lavagem de dinheiro ocorre através de um processo constituído por três fases independentes que, não raro, ocorrem simultaneamente: 
  • Colocação: Essa é a primeira etapa do processo de lavagem de dinheiro, na qual ocorre a colocação do dinheiro de origem ilícita no sistema econômico. Para ocultar a origem do dinheiro, ele é movimentado em países com regras mais permissivas e com um sistema financeiro liberal. A colocação se dá através de depósitos e da compra de bens e ativos. Diferentes técnicas são utilizadas para dificultar a identificação da origem do dinheiro. Entre essas, as mais comuns são o fracionamento dos recursos ilícitos em valores menores e a utilização de estabelecimentos comerciais que trabalham com dinheiro em espécie. 
  • Ocultação: Nessa etapa se procura dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Diferentes ações são tomadas para destruir as evidências e dificultar investigações sobre a origem do dinheiro. Normalmente os recursos são movimentados de forma eletrônica em transações complexas e em grande número, o que dificulta o rastreamento, monitoração e identificação da fonte ilícita dos recursos. 
  • Integração: Por fim, ocorre a adição dos ativos ao sistema econômico. Para isso, os agentes investem em empreendimentos propícios às suas atividades (mercado de capitais, mercado imobiliário, obras de arte), sendo comum se utilizar mais de uma dessas atividades e que elas prestem serviços entre si. 
  • Informação privilegiada: engloba todas as informações que não são de conhecimento do público geral, obtidas durante a execução da função de um profissional. Essas informações, muitas vezes, são estratégicas e, se utilizadas de forma imoral, podem beneficiar/prejudicar outras pessoas, sendo possível se identificar dois casos em que o seu uso foge aos padrões éticos: Insider Trader e Front Runner. 
  • Insider Trader: quando um indivíduo utiliza as informações privilegiadas que tem acesso em benefício próprio ou de terceiros. Um exemplo clássico de Insider Trader se refere à delação premiada dos irmãos Batista. Ela resultou em uma queda elevada das ações da JBS. Os irmãos prevendo a queda do preço das ações as venderam para a JBS por R$ 328 milhões. Assim, eles se aproveitaram das informações privilegiadas que possuíam para lucrar acima dos demais acionistas da empresa. 
  • Front Runner: quando determinada instituição utiliza as informações privilegiadas que tem acesso em benefício próprio. Ocorre principalmente quando um cliente determina que seja realizada determinada ação, mas a instituição realiza a ação para si mesma e apenas em um segundo momento para o cliente. 
  • Confidencialidade: esse princípio determina que os profissionais que possuem acesso a informações privilegiadas devem as manter em sigilo, salvo se a publicação da informação for determinada por lei. 
  • Conflitos de interesses: o conflito de interesse é observado quando um profissional possui motivações e interesses pessoais que o levam a influenciar nos objetivos e nas atividades realizadas pela organização em que trabalha. Na presença de conflito de interesse é dever de o profissional informar a sua ocorrência e tomar as medidas cabíveis para que ele não ocorra. 
  • O Fluxo de Caixa Livre (FCL) ou Fluxo de Caixa Livre da Empresa (FCLE) é também conhecido por Fluxo de Caixa da Empresa (FCE) e, em inglês, é chamado de Free Cash Flow. Ele é o valor presente do fluxo de caixa livre para a empresa, que é obtido com base na série de recebimentos que compõe o fluxo e no Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC). 
  • Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE): é um órgão de apoio institucional ao Departamento de Economia. A tabela da FIPE indica o preço médio de certos produtos, como por exemplo: carros, caminhões e motos. 
  • O entendimento da matemática financeira é crucial para qualquer profissional do mercado financeiro. Considere as noções importantes a seguir: Valor Futuro (FV) é o Valor futuro em unidades monetárias, ou seja, quanto valerá no futuro o capital que foi aplicado conforme uma taxa de juros; Valor Presente (PV) é o capital inicial em unidades monetárias. 
  • Formalmente temos que: FV = PV (1 +it) (Juros Simples); FV = PV (1 + i)t (Juros Composto) 
  • Onde, J = Juros; PV = Valor Presente; FV = Valor futuro; i = Taxa de juros; e t= Prazo. 
  • Taxas equivalentes: no regime de capitalização composta utiliza-se a seguinte fórmula para efetuar o cálculo de taxas equivalentes: (1 + ia) = (1 + ip) t. 
  • Taxa nominal: uma taxa de juro é definida como nominal quando o prazo difere da capitalização ou quando incorpora as taxas de inflação. Dessa forma, é possível notar que se trata de um valor aparente. 
  • Taxa efetiva: em situações em que a taxa de juro é calculada sobre o valor efetivamente emprestado ou aplicado, ou seja, pode indicar a lucratividade final de um investimento. 
  • Considere a seguinte fórmula para o cálculo da taxa efetiva: Tx Efetiva = (1 + Tx informada)t – 1 
  • Onde que: n = número de períodos de capitalização 
  • Taxa real: a taxa de juros reais são os juros já com a inflação descontada, ou seja, uma taxa sem os efeitos inflacionários. O objetivo dessa taxa é observar o ganho real, sem que a alteração dos preços interfira no cálculo. 
  • Considere a seguinte fórmula do cálculo de Taxa Real: ir = (1 + ie) / (1 + if) – 1 
  • Onde, ir = taxa real; ie = taxa efetiva; e if = inflação. 
  • Anuidades é o nome que se dá aos pagamentos sucessivos, tanto a nível de financiamentos quanto de investimentos. Se a renda possui um número finito de termos será chamada de temporária, caso contrário é chamada de permanente. 
  • Anuidades Postecipadas: são aquelas na qual o pagamento ocorre no fim de cada período e não na origem. Exemplo: pagamento de fatura de cartão de crédito. 
  • Anuidades Antecipadas: são aquelas nas quais os pagamentos são feitos no início de cada período respectivo. Exemplo: financiamentos com pagamento à vista. 
  • Anuidades Diferidas: são aquelas na qual o primeiro pagamento é feito após um determinado período. Exemplo: promoções do tipo compre hoje e pague daqui a x dias. 
  • A Taxa de Desconto é o preço do dinheiro, sendo mais conhecida como taxa de juros. Como qualquer preço, ela é o equilíbrio entre a oferta e a demanda por moeda, sendo utilizada para calcular o custo do capital. 
  • A Taxa Interna de Retorno (TIR): é a taxa de juros para a qual o VPL é nulo, também é utilizada em análise de investimento e determina a taxa de retorno de um projeto investido. Quanto maior a TIR, melhor e mais lucrativo será o projeto ou novo negócio. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação financeira precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio. 
  • O Valor Presente Líquido (VPL) é o somatório dos termos de um Fluxo de Caixa Descontado. Quanto maior o VPL, mais lucrativo será o projeto ou novo negócio. O VPL indica qual o lucro que o projeto ou novo negócio trará. 
  • A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a taxa de juros que indica o mínimo que um investidor exige de rendimento em uma aplicação. Como cada pessoa possui propensão ao risco único, a taxa mínima de atratividade varia entre os investidores. 
  • O Custo de Oportunidade representa o custo do investidor em realizar uma determinada aplicação. Em outras palavras, identifica o retorno que deixa de ser adquirido caso ele aplicasse em alternativas. 
  • O método de período de payback determina o número de períodos necessários para recuperar o investimento realizado. Quanto mais rápido a aplicação recuperar o investimento, melhor será o resultado. Para que isso aconteça, a soma acumulada de entrada de caixa deve ser igual ao investimento realizado. 
  • O período de payback simples determina o tempo necessário à recuperação do investimento, sem considerar o valor do dinheiro no tempo. Ele acumula os valores das entradas dos primeiros períodos até que esse valor acumulado seja igual ao valor do investimento. Ao chegar a esse ponto, tem-se o período de payback. 
  • No período de payback descontado, a forma de implementação é similar, a diferença é que não serão utilizados valores nominais dos fluxos, assim como no payback simples, mas serão utilizados os valores descontados para o presente por meio de uma taxa de juros. Ou seja, cada fluxo é descontado por uma taxa de juros. 
  • A taxa de desconto adequada para descontar os fluxos de caixa de uma companhia, deverá ser ponderada entre a parcela de capital próprio e de terceiros, dando origem ao Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC), denominado na terminologia original por Weighted Average Cost of Capital ou apenas pela sigla WACC. 
  • O Lucro Bruto é a Receita líquida deduzida dos custos de produção. Tem por objetivo mostrar a lucratividade das operações da empresa, sem ainda considerar as despesas administrativas, comerciais e operacionais. É um tipo de “Lucro antes de Impostos”. 
  • O Lucro Líquido, última linha da Demonstração de Resultados, é o Lucro Operacional mais as receitas financeiras e menos Despesas financeiras, Despesas não operacionais, extraordinários e não recorrentes,Imposto de renda e contribuição social. 
  • O Lucro Operacional mostra capacidade de geração de resultados proveniente das operações normais da empresa, ou seja, seu potencial de gerar riqueza em decorrência de suas características operacionais, independentemente de suas fontes de financiamento. 
  • Entretanto, o Lucro Operacional pode ser em alguns casos o Lucro Antes de Imposto de Renda (LAIR); pode também ser o Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR), em inglês Ernings Before Interest and Taxes (EBIT); e até o Lucro Operacional Líquido de IR, ou em inglês Net Operating Profits Less Adjusted Tax (NOPLAT). É um tipo de “Lucro antes de Impostos”. Isso dependendo de como a demonstração é apresentada. 
  • O Lucro antes de Impostos (LAIR) é o lucro antes de Imposto de Renda e Contribuição Social. 
  • Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização(LAJIDA ou EBITDA): O EBITDA é a receita menos os custos e as despesas, sem levar em consideração ainda a depreciação ou a amortização, por isso, ele é fortemente correlacionado com o fluxo de caixa livre da empresa. 

 

5 Resumo: Gestão Financeira 

Resumo 

  • O orçamento é um meio de coordenar individualmente os esforços num plano de ação que se baseia em dados de desempenhos anteriores e guiado por julgamentos racionais dos fatores que influenciarão o rumo dos negócios no futuro. 
  • A partir do orçamento de caixa vão ser previstos os valores de dados (i.e., aqueles esperados nos termos de entradas e de saídas) no futuro, com base em demonstrações passadas, o que, por sua vez, fornece evidências para prováveis faltas de caixa. Bem como, para o momento ideal de uma determinada aplicação financeira. 
  • Transações que impactam positivamente o caixa pessoal: Rendas em geral, venda de itens do ativo, Empréstimos bancários e financiamentos e Retornos de investimentos financeiros. 
  • Transações que impactam negativamente o caixa pessoal: os pagamentos com a compra de bens e/ou serviços, os pagamentos de juros, os pagamentos com a compra de ativos tangíveis e os pagamentos de prejuízos. 
  • As Receitas referem-se à entrada de recursos financeiros no caixa, ou seja, dinheiro, bem como, direitos a receber (tipo, duplicatas a receber). Por exemplo, salário, pró-labore, venda de algum bem, retorno de investimentos, etc. 
  • Os gastos fixos, em geral, são de bens e serviços relacionados às necessidades básicas de uma pessoa, por exemplo, PH. Com pagamentos periódicos: ano a ano, mês a mês, e dia a dia. Muitos são de utilidade humana universal, como, por exemplo, água. 
  • Os Gastos variáveis, em geral, compreendem bens e serviços relacionados ao bem-estar. Sem periodicidade definida. 
  • Os Gastos financeiros são os gastos pessoais efetivamente realizados em operações com tributos, impostos, juros, tarifas, cárcere privado, etc. 
  • Investimentos: Renda fixa, renda variável, etc. 
  • Imobilizados: Veículos, eletrodomésticos, etc. 
  • Obrigações com terceiros: Empréstimos e financiamentos, entre outros. 
  • Agrupamento em categorias de gastos: Habitação; Alimentação; Saúde; Educação; Transporte; Lazer; Financeiros; Estética e tecnologia; e Investimentos. 
  • Um roteiro básico em termos da coleta de informações necessárias (entre o que se ganha e o que se perde em um período) para preparar um orçamento pessoal é discriminar: receitas atuais, passadas e agendamento; gastos atuais, passados e agendamento; inventário de todos os gastos previstos. 
  • Além disso, é preciso elaborar tabela que lista a todos os gastos, partindo do mais prioritário para aqueles que podem ser reduzidos ou, até mesmo, excluídos (se supérfluos), para o menos prioritário. 
  • De modo a complementar a coleta de informações necessárias faz-se: um conjunto com as medidas percentuais dos valores diários (ou mensais e anuais) para cada uma das categorias de gastos (ou itens), em relação à receita (líquida) corrente e esperada. 
  • Bem como discriminação de custos fixos, custos vulneráveis à variação cambial e inflação; projeção de orçamento mensal e anual, comparação de despesas reais para com despesas projetadas. E, por fim, faz-se uma base de dados agrupando todos os dados. 
  • O orçamento, bem como, o fluxo de caixa, compreende os seguintes elementos: 
  • Entradas: salários, receitas de juros, receitas de dividendos, as receitas de aluguéis, renda(s) de aposentadoria(s), reembolso de tributos, pensão alimentícia e outras receitas. 
  • Saídas: aplicações mensais (investimentos), aplicações mensais (previdência), custos fixos, gastos com moradia, gastos com veículos, seguros, tributos, Internet/televisão, academia, custos variáveis, alimentação, compras e Férias. 
  • O orçamento pessoal é uma medida de projeção para a finalidade de mensurar e acompanhar as estimativas de todas as receitas e de despesas, precisamente, ao longo do tempo. 
  • Orçamento Pessoal    
  • A análise da situação econômico-financeira atual (ativos e passivos) do cliente permite com o desenvolvimento do seu orçamento pessoal (ou familiar) a elaboração de um plano de investimentos estratégico, determinada a sua capacidade para correr riscos. 
  • Por definição, o orçamento pessoal é uma medida de projeção para a finalidade de mensurar e acompanhar as estimativas de todas as receitas e de despesas, precisamente, ao longo do tempo. Por sua vez, conforme o plano financeiro pessoal. O que se expõe a riscos (mensuráveis ou não), em termos de ativos ou de passivos. 
  • O relatório de balanço patrimonial de uma pessoa física indica a sua posição financeira em termos dos registros de bens, direitos, e obrigações em um período de tempo (considerado). 
  • Por sua vez, para o lado dos ativos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem decrescente de liquidez. 
  • Enquanto, que, para o lado dos passivos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem crescente de vencimento, ou seja, de maturidade. 
  • Habitualmente, a estrutura de informações e características de um relatório de posição financeira segue, aproximadamente, o seguinte padrão: 
  1. Ativos e Passivos (listados a valor de mercado). 
  1. Notas de rodapé (isto é, a descrição de detalhes sobre ativos e passivos). 
  1. O período do relatório (corretamente). 
  1. O patrimônio líquido. 
  1. O caso familiar (se houver a separação de bens, então ativos e passivos devem possuir as iniciais dos nomes dos respectivos proprietários). 
  1. Categorias de ativos. 
  1. Recursos monetários correntes (isto é, dinheiro ou similares). 
  1. Ativos financeiros em investimentos (isto é, portfólio de ativos). 
  1. Bens de uso pessoal (isto é, imóveis (e.g., casa), móveis (e.g., carro)). 
  1. Ativos impreterivelmente listados em ordem de liquidez decrescente (liquidez é a velocidade de conversão dos ativos em dinheiro). 
  1. Passivos impreterivelmente listados conforme respectiva maturidade (isto é, data de pagamento). 
  1. Passivos de curto-prazo (isto é, com vencimento em até 12 meses). 
  1. Passivos de longo-prazo (por exemplo, dívidas, financiamentos e empréstimos). 
  1. Patrimônio líquido (isto é, ativos menos passivos). 
  • Como sugestão, construa o seu próprio balancete pessoal, e determine a sua capacidade de correr riscos. 
  • O relatório de balanço patrimonial de uma pessoa física indica a sua posição financeira em termos dos registros de bens, direitos, e obrigações em um período de tempo. Por sua vez, para o lado dos ativos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem decrescente de liquidez. Enquanto, que, para o lado dos passivos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem crescente de vencimento, ou seja, de maturidade. 
  • A poupança é a sobra financeira e pode ser dirigida para alguma modalidade disponível de investimento para que seja remunerada, serve para atingir objetivos, financiar projetos, reduzir os riscos com eventos inesperados e em maximizar uma gestão financeira pessoal. 

 

  • Propensão Marginal ao Consumo (PMgC) é um valor que varia entre 0 e 1, e expressa o comportamento do “cliente” em relação aos rendimentos obtidos. Quanto mais propenso o “cliente” for a consumir, tanto maior será o valor de sua PMgC. Por exemplo, se o “cliente” está disposto a comprometer 70% de sua rentabilidade com o consumo. Então, a sua PMgC é igual a 0,7. 
  • Ao contrário, a Propensão Marginal à Poupança (PMgS) do “cliente” representa a parcela de sua rentabilidade à qual comprometer-se-á a poupar. Consequentemente, se a PMgC do “cliente” é igual a 0,7. Então, a PMgS do “cliente” é igual 0,3. Por sua vez, comprometendo 30% de sua rentabilidade com a poupança. 
  • Um pressuposto-guia para a elaboração do orçamento pessoal é que as despesas não devem ser maiores do que as receitas. Aliás, a intuição-básica sobre um orçamento financeiro é a de se gastar menos do que se ganha, pois há a formação de poupança. 
  • A determinação do montante suficiente de poupança para atender os compromissos do “cliente” pode partir de quatro fases: Fase do planejamento orçamentário, Fase do registro (no livro de caixa), Fase do agrupamento das contas do orçamento e Fase da avaliação do orçamento. 
  • O índice de poupança do “cliente” em termos de orçamento pessoal, mensal, mostra o percentual da receita mensal que sobra para investir. De modo a encontrar o índice de poupança, a princípio, é necessário encontrar o resultado disponível para investir (poupança: + ou -) é igual a Despesas menos Receitas. Ademais: 
  • Índice de poupança = Resultado disponível para investir (poupança: +) / Receitas. 
  • Conforme for o caso, na elaboração do planejamento financeiro pessoal, inúmeras situações particulares precisam ser relevadas, como, por exemplo, a de ciclo de vida, a de situação de morte, a de divisão de bens, a de despesas com educação, a de estado de saúde, a de regime matrimonial, a de processos de separação, etc. 
  • O profissional CFP deverá ser capaz de dimensionar o orçamento mínimo necessário para atender as necessidades básicas do cliente, calcular o valor necessário para criar um fundo de emergência adequado para as necessidades atuais e futuras do cliente, e determinar os instrumentos financeiros adequados para a constituição do fundo de emergência 
  • Patrimônio Mínimo de Sobrevivência (PMS): No planejamento financeiro do cliente, é necessário possuir uma reserva financeira para eventos inesperados. Por sua vez, compreende ter reservas financeiras para eventos de perda, como desemprego, etc. O PMS sugere uma reserva equivalente a seis vezes o consumo mensal da pessoa. Assim, servirá como estabilizador em meio a situações imprevisíveis. 

 

  • Ressalta-se que a decisão pelo PMS deve ser maior do que oportunidades de consumo ou investimentos de risco, pois o foco do plano se perderia. Com isso, deve ficar em aplicação de baixo risco e liquidez imediata. Pois somado a isso, é preciso acumular reservas suficientes para sustentar uma qualidade de vida na aposentadoria. 
  • As restrições de liquidez em um plano financeiro, por meio de um orçamento de caixa, referem-se à capacidade real de cumprir com as obrigações cotidianas (isto é, diárias) e com as obrigações imprevistas do cliente (investidor). Tal que, as restrições de liquidez destacam-se por necessidades de liquidez imediatas, necessidades de liquidez contínuas, e necessidades de liquidez eventuais (ou ocasionais).   
  • Necessidades de liquidez contínuas dizem respeitos aos gastos normais que devem ser pagos periodicamente pelo retorno orçamentário (ou do portfólio pessoal). 
  • Necessidades de liquidez imediatas dizem respeito às despesas que necessitam serem prontamente ou brevemente honradas, frequentemente através do fundo de excedentes (por exemplo, PMS). Se não houver isso, uma alternativa é usar reservas de outros fundos. 
  • Necessidades de liquidez eventuais (isto é, ocasionais) frequentemente originam-se através da liquidação de parte do orçamento, porque contêm gigantescas quantidades esperadas de fluxo de caixa. 
  • O relatório de balanço patrimonial de uma pessoa física indica a sua posição financeira em termos dos registros de bens, direitos, e obrigações – registradas conforme a sua liquidez – em um período de tempo (considerado), bem como a sua situação líquida em um determinado período. 
  • Para o lado dos ativos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem crescente de liquidez. Por sua vez, compreende as aplicações de recursos, em geral, em bens e direitos. – Além disso, o ativo se refere à qualquer recurso (bens e direitos) que poderá gerar riquezas. 
  • Enquanto, para o lado dos passivos, a disposição das contas é de agrupamento em ordem crescente de vencimento, ou seja, de maturidade. Por sua vez, compreende as exibilidades e obrigações, isto é, a captação de recursos com terceiros, como, por exemplo, empréstimos e financiamentos para o capital de giro e para a aquisição de bens. 
  • O patrimônio líquido representa a diferença entre o ativo e o passivo, isto é, o valor líquido subjacente. Em outras palavras, o patrimônio líquido de uma pessoa (ou seja, os seus recursos), em um determinado período, é considerado pela diferença dos seus bens menos as suas dívidas, isto é, a sua situação líquida. 

 

  • Indicadores de liquidez: são índices financeiros para verificar o crédito de uma pessoa, isto é, a capacidade monetária para a cobertura de suas obrigações no passivo, servindo para a proteção patrimonial. Por sua vez, possuem a capacidade de avaliar as obrigações financeiras de uma pessoa, otimizando a sua gestão financeira. 
  • Índice de liquidez corrente: trata-se de indicadores que medem a capacidade do indivíduo cumprir com os seus pagamentos durante um período de curto prazo. Ou seja, a propensão pessoal em honrar com as contas pessoais. 
  • Índice de Cobertura de despesas mensais: O índice de cobertura de despesas mensais representa a divisão entre as reservas financeiras e despesas mensais. Por sua vez, medindo enquanto tempo será possível manter um determinado padrão de custos, despesas e pagamento de juros (durante determinado período). Em geral, usa-se meses como base de cálculo. 
  • Índice de Cobertura Pessoa Física (ICPF): ou Índice de liquidez imediata, é um indicador que mede a capacidade pessoal de cumprir para com as obrigações (especialmente no curtíssimo prazo). Por sua vez, é específico e limitado ao caixa, aplicações financeiras e saldos bancários. Consequentemente, não se considera contas a receber, estoque e outros valores de entrada. 
  • Índice de poupança: mostra o percentual da receita mensal, em termos de orçamento mensal, que sobra para investir. 
  • O Custo Efetivo Total (CET) é a taxa que compreende todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro, contratadas ou ofertadas a pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno porte. 
  • Crédito Direto ao Consumidor (CDC): trata-se de uma categoria de financiamento dirigida para a compra de bens de consumo duráveis (por sua vez, os de origem nacionais ou estrangeiros e passíveis de alienação fiduciária, etc.) e ainda para as operações em relação à prestação de serviços (como, por exemplo, pacotes turísticos, passagens e estadias, etc.) pelas pessoas físicas. 
  • O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) objetiva maximizar o mercado imobiliário para a classe de renda intermediária. Bem como, em ser mais independente do estado. 
  • O SFI traz alternativas para clientes de sociedades de crédito imobiliário, companhias hipotecárias, associações de poupança e empréstimo, bancos múltiplos com carteiras imobiliárias, etc. Além do que, ambos, de alguma maneira, relacionam-se com a Caixa Econômica Federal. 
  • No modelo do sistema financeiro imobiliário é possível usar recursos do FAT por meio da: Carta de crédito caixa letra individual; Carta de crédito caixa letra hipotecária longa (residencial ou comercial); Carta de crédito FAT habitação (individual). 
  • O ITBI é o imposto sobre transmissão de bens imóveis, isto é, o valor cobrado pela transferência do imóvel do vendedor para o comprador, variando entre 2% a 3% (o que depende do lugar, uma vez que é cobrado pela prefeitura). 
  • Um custo é o Registro/Escritura que é cobrado quando se dá a entrada do contrato do financiamento de registro do imóvel, sendo pago pelo comprador, no cartório. 
  • O arrendamento mercantil (leasing) é, por definição, um arrendamento, uma classe de aluguel com a opção de compra ao fim do contrato. Em geral, empresas de arrendamento mercantil (leasing) associam-se a bancos, especificamente elas compram algum produto (ou o possuem) para um cliente, o qual aluga o produto, por prazo especificado. Por sua vez, ao fim do prazo, o cliente tem a opção de comprar o produto pelo valor previamente acordado (por exemplo, o valor de mercado do produto) ou de entregá-lo. 
  • O leasing financeiro é uma operação de financiamento integral de bens móveis e imóveis, por sua vez, estabelecido via contrato, pela forma de locação de bens entre uma de empresa arrendamento mercantil, isto é, de leasing (arrendador), e o usuário (arrendatário). 
  • Consórcios: referem-se à formação de grupos de pessoas que dão a forma a fundos comuns e, então, passam a arrecadar contribuições (em geral, mensais) em recursos monetários correntes (em geral, dinheiro) para a finalidade de destino que é a de proporcionar a cada consorciado (ou seja, associado ao consórcio) a aquisição de um bem, ou conjunto de bens, ou, ainda determinado serviço. 
  • Crédito Rural: o objetivo desta modalidade de financiamento é promover os investimentos rurais feitos por produtores rurais ou por cooperativas rurais. Bem como, para facilitar o custeio da produção e a venda de produtos agropecuários, de maneira adequada e oportuna. 
  • Produtos do BNDES: O BNDES tem um conjunto estruturado de produtos financeiros, dos quais derivam linhas, programas e fundos. As linhas de financiamento e os programas têm regras específicas de acordo com o beneficiário, setor e/ou empreendimento apoiado, sendo as linhas de financiamento voltadas para atender a demandas permanentes, enquanto os programas buscam suprir demandas específicas, com prazo de vigência e dotação previamente estabelecidas. O BNDES trabalha com captações e gestão de recursos financeiros que possibilitam as operações de financiamento de longo prazo, por meio de instituições financeiras credenciadas. 
  • Crédito educacional: atualmente, a oferta de produtos de crédito educacional em Brasil parte de um setor com Instituições Públicas e Instituições Privadas. Instituições Públicas partem do estabelecimento do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). 

 

  • O FIES atende o aluno com dificuldades econômicas e não atende a todos os alunos, uma vez que há uma seleção (que considera um conjunto de variáveis socioeconômicas), diferente dos casos em que há a oferta de bolsa de estudos (por exemplo, Prouni) em que não há o financiamento estudantil. 

  

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