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PGBL ou VGBL: qual o ideal?

PGBL ou VGBL: qual o ideal?

PGBL ou VGBL: qual o ideal?

PGBL e VGBL são os dois tipos de previdência privada aberta que existem no mercado, ou seja, aqueles comercializados por bancos, corretoras de seguros e corretoras de investimentos. Basicamente, a diferença entre ambos está na forma de incidência do Imposto de Renda.

PGBL

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é a modalidade mais indicada para quem entrega a declaração completa do Imposto de Renda. Normalmente, essas pessoas são as que estão em uma faixa salarial maior e possuem despesas dedutíveis, como gastos com saúde, dependentes, educação, entre outros.

Somado a isso, esse tipo de previdência privada permite que o valor investido no plano seja deduzido em até 12% da renda bruta tributável que o contribuinte recebeu no ano. Por exemplo, imagine um contribuinte que recebeu R$ 200 mil de rendimentos tributáveis no ano. Se ele investir até R$ 24 mil (12% de R$ 200 mil) em PGBL no mesmo ano, poderá abater esse valor da base de cálculo do IR. 

Note abaixo a vantagem tributária que ele terá nesse caso:

 

Em resumo, no caso PGBL, o que acontece é um diferimento do IR, ou seja, uma postergação do seu pagamento. Isso porque, no momento do resgate do plano, o tributo incidirá sobre todo o montante acumulado (principal + juros), diferentemente do VGBL, que veremos na sequência.

VGBL

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é o plano de previdência privada criado para alcançar a população de renda mais baixa ou que está no início da vida profissional. A modalidade foi criada depois do PGBL, com foco em quem é isento do IR ou utiliza o modelo simplificado para fazer a declaração.

Diferentemente do PGBL, essa modalidade não oferece o benefício da dedução do tributo da base de cálculo. Entretanto, no momento do resgate, o imposto será cobrado somente sobre os rendimentos, e não sobre o total acumulado.

Embora o objetivo principal do VGBL seja tornar a previdência privada mais acessível, ele é um bom instrumento de planejamento financeiro também para quem tem renda mais alta. Retornando ao exemplo anterior, suponha que aquela pessoa que ganha R$ 200 mil no ano queira aumentar o investimento na previdência, mas já chegou no limite da dedução, que é de 12%. Nesse caso, ao invés de um novo PGBL (que não aumentará a vantagem fiscal), seria mais vantajoso contratar um VGBL, pois o IR na segunda aplicação incidirá somente sobre o rendimento.

 

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