Nos últimos anos, o Brasil se consolida, cada vez mais, como o maior exportador agrícola do mundo. O País, que já era líder nas vendas de café verde, carne bovina, frango in natura, celulose, soja em grão e açúcar, agora também é o maior exportador de milho, superando os Estados Unidos.
Já em 2024, o país deve ultrapassar os americanos também na produção de algodão, ocupando a terceira posição no ranking mundial, atrás de China e Índia. Os motivos para o forte crescimento estão atrelados ao aumento da produtividade nacional do agronegócio.
E isso foi atestado por um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que concluiu que entre 1975 a 2020, a produtividade total dos fatores da agricultura brasileira avançou 400%, cerca de 3,3% ao ano, valor bem superior ao de outros setores, como a indústria e serviços, que ficaram praticamente estagnados desde a década de 1980.
É válido destacar também que, com os ganhos de produtividade, a tecnologia do plantio direto, a irrigação e o melhoramento genético dos cultivares os agricultores brasileiros de forma geral já conseguem colher até três safras agrícolas por ano em uma mesma área.
Agronegócio Brasileiro também foi destaque na The Economist:
A revista britânica The Economist publicou uma reportagem destacando que sete dos dez municípios que mais cresceram no Brasil, segundo o último censo, estão no cinturão agrícola do país.
A reportagem também comparou a região Centro-Oeste do Brasil com o estado do Texas, nos Estados Unidos. Segundo a matéria, essas duas regiões cresceram muito em pouco tempo, sendo que no caso do estado americano, o boom econômico começou com a exploração de petróleo e, a partir daí, se diversificou com a indústria, tecnologia, pecuária em larga escala e produção de algodão.
