De modo a relacionar o risco e o retorno de todos os ativos, uma teoria básica utilizada é o modelo de formação de preço de ativo, conhecido como modelo CAPM, sigla do inglês Capital Asset Pricing Model. Ele relaciona o risco não diversificável ao retorno de qualquer ativo.
Para o modelo CAPM, o risco relevante e remunerado é o risco sistemático, pois o risco não sistemático pode ser eliminado através da diversificação. Dessa forma, a remuneração esperada, que será usada para calcular o preço justo do ativo, irá variar entre os ativos de acordo com seu coeficiente beta (β), que mede a sensibilidade do comportamento do ativo em relação ao risco sistemático, ou seja, o quanto o ativo varia dada uma variação da carteira de mercado. Quanto maior essa sensibilidade – assumindo todos os outros elementos constantes -, maior será a remuneração esperada.
O CAPM, como qualquer outro modelo, possui limitações. Ainda assim, ele oferece conceitos úteis para a avaliação de risco e retorno, como também para estabelecer uma relação entre ambos. É de fundamental importância o entendimento dessa relação no contexto do processo de tomada de decisões financeiras, a fim de que os objetivos sejam atingidos.