Enhanced Indexing

Enhanced Indexing é uma estratégia semiativa, ou seja, não se destina apenas a seguir o benchmark (estratégia passiva), mas também não tem total liberdade em relação ao tracking error. É uma abordagem de gerenciamento de portfólio que tenta amplificar os retornos de um portfólio por meio de um híbrido entre a gestão passiva e ativa. A estratégia visa obter um retorno acima do benchmark, mas minimizando o tracking error.

  • Se assemelha ao gerenciamento passivo, pois os gerentes de Enhanced Indexing normalmente não se desviam significativamente dos índices comercialmente disponíveis.
  • Também se assemelha ao gerenciamento ativo, pois permite que os gerentes tenham liberdade para fazer certos desvios do índice subjacente com o objetivo de obter maiores retornos.

Tipos de Enhanced Indexing

Enhanced Cash: com essa estratégia, os gestores utilizam contratos futuros para replicar o índice. Depois de comprar os futuros, eles compram títulos de renda fixa. Para que essa estratégia funcione, o rendimento dos títulos de renda fixa deve ser maior do que o rendimento precificado nos contratos futuros.

Trading Enhancements: alguns gerentes que usam essa estratégia podem utilizar algoritmos de negociação inteligentes para criar valor por meio da negociação – por exemplo, comprando posições ilíquidas com desconto ou vendendo com mais paciência do que os fundos de índice tradicionais.

Index Construction Enhancements: as estratégias de enhanced indexing geralmente usam índices proprietários no lugar dos índices criados por diferentes terceiros. Esses índices exclusivos são tipicamente dinâmicos em vez de índices estáticos.

Exclusion Rules (Regras de exclusão): com a enhanced indexing, é possível criar filtros adicionais que efetivamente eliminam certas empresas indesejáveis, como aquelas com dívidas excessivas ou falidas. Se um investidor estava contando com um índice tradicional, essas empresas ainda podem ser incluídas.

Tax-Managed Strategies: os fundos de índice gerenciados por impostos compram e vendem com base no que reduzirá mais os impostos para os investidores. Essa estratégia faz sentido se o portfólio existir fora de uma conta com vantagens fiscais.


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Doutor em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em Economia Aplicada (quantitativa) pela UFPEL. É economista, especializado em Finanças pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como Agente Autônomo de Investimentos (ANCORD), Analista e Controller. Pesquisador com publicações científicas internacionais sobre efeitos spillover e herd behavior no mercado de capitais. Autor de 7 livros.

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