Due Diligence
Guiados por tipologias reconhecidas (IFC Performance Standards, CDC toolkit), o gestor deve adotar um processo de due diligence de modo a identificar, prevenir, mitigar e contabilizar qualquer impacto adverso causado por fatores de socioambientais ou de governança na cadeia de valor de sua atividade, incluindo em fundamentos financeiros (por exemplo, impactos nas receitas e custos operacionais). A organização deve integrar os resultados deste processo de due diligence nas outras fases do ciclo de investimento (investimento, holding e saída) e no processo de due diligence mais amplo.
Modelos de Valuation
As metodologias de avaliação de ações devem ser revisadas, de modo a ajustar as demonstrações financeiras (por exemplo: receita e despesas de capital), as variáveis de avaliação da empresa (por exemplo: taxas de desconto, crescimento da perpetuidade), os múltiplos de avaliação (para calcular múltiplos “integrados ao ASG”) e as previsões financeiras e estimativas de fluxo de caixa. Para fundos que adotam estratégias quantitativas, deve-se construir modelos que integrem critérios ASG materiais juntamente com fatores como:
- Valor
- Volatilidade;
- Momentum;
- Crescimento; e
- Tamanho.
Nas estratégias passivas ou semi-ativas, como Smart Beta, no nível do portfólio deve-se: replicar um índice que incorpora regras ASG na metodologia do índice, aprimorar o indicador ASG aplicando metodologias ASG (screening negativo), construir um índice ASG proprietário ou, em casos em que se utiliza um benchmark sem considerações ASG, envolver-se ativamente com as empresas do índice em torno de questões de sustentabilidade.