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Especialização em investimentos: CGA direto ou CEA antes?

Especialização em investimentos: CGA direto ou CEA antes? Pro Educacional

Especialização em investimentos: CGA direto ou CEA antes?

Buscar uma especialização em investimentos pode não ser uma tarefa tão simples para os profissionais que estão de olho nas certificações financeiras. Isso porque há diversas opções para quem quer se qualificar na área. Entre as principais dúvidas que recebemos aqui na Pro Educacional, a pergunta que mais se destaca é se vale a pena seguir para a CGA direto ou investir na CEA antes.

Enquanto a primeira oferece uma especialização máxima em investimentos, a segunda traz um aprofundamento para a gestão de recursos de terceiros. Cada uma tem as suas particularidades e, por isso, a escolha deve estar alinhada aos seus objetivos profissionais.

Para ajudar você nessa missão e acabar de vez com todas as dúvidas sobre CEA ou CGA, vamos apresentar cada certificação em detalhes e com recomendações. Boa leitura!

Como buscar uma especialização em investimentos?

Se você quer direcionar a sua carreira com uma especialização em investimentos financeiros, o que não falta é opção de certificação. Para ser Agente Autônomo de Investimentos (AAI), temos a Ancord. Os Analistas de Investimentos podem contar com a certificação CNPI. Já para atuar como Private Banker, você pode escolher o selo dos planejadores financeiros — CFP.

Além disso, CPA-10, CPA-20 e CEA entram na prospecção de ativos financeiros para profissionais em carreira bancária. E a CGA — também na lista das certificações Anbima — é a recomendação para atuar com a gestão de fundos de investimentos ou administração de carteiras. Neste post, vamos nos aprofundar na CGA e na CEA.

Certificação Gestores Anbima (CGA)

CGA é a sigla para Certificação Gestores Anbima. Recentemente, o selo passou por mudanças na tentativa de melhor atender o mercado financeiro. É recomendada para quem deseja se qualificar na área de gestão de recursos de terceiros com foco em fundos de investimentos — renda fixa, ações, cambiais e multimercados.

É a certificação mais importante para se tornar Gestor de Investimentos. Por isso, vale para quem já atua em instituições financeiras — que seguem o código de certificação Anbima — autarquias e órgãos públicos.

Exame da certificação CGA

Desde março, a certificação CFG se tornou pré-requisito para a CGA. O exame da certificação CGA tem 2h30min de duração e é composto por 45 questões sobre gestão de carteiras (renda fixa e variável), legislação, regulação e tributação, entre outros temas.

Esses tópicos, aliás, são os que têm maior peso na prova — 18% a 22% — o equivalente a até 9 questões para cada um. Para conseguir a aprovação, você precisa somar pelo menos 31 acertos (70% da prova).

Certificação Especialista em Investimentos Anbima (CEA)

CEA é a Especialização Máxima em Investimentos Anbima. Ela une os conhecimentos da CPA-10 e da CPA-20 em um único selo e transforma os profissionais em especialistas na indicação de investimentos ou na assessoria de gerentes de contas de clientes pessoa física.

O selo é recomendado, principalmente, para quem quer acelerar o seu crescimento no mercado financeiro, busca uma promoção na carreira bancária ou quer prestar consultoria autônoma.

Exame da certificação CEA

O exame da certificação CEA tem 3h30min de duração e conta com 70 questões sobre instrumentos de renda variável, renda fixa e derivativos; planejamento de investimento; entre outros temas como o Sistema Financeiro Nacional e princípios básicos da economia.

Os dois primeiros tópicos têm maior peso na prova — 15% a 25% — o que equivale a até 17 questões para cada um deles. Para conquistar a aprovação, você precisa somar ao menos 49 acertos (70% da prova).

CGA ou CEA, qual certificação escolher?

Vamos direto ao ponto? Na maioria dos casos, a CEA é a melhor opção por não exigir experiência para atuar na área, nem qualquer pré-requisito. Então, dependendo do seu momento profissional, buscar a especialização máxima em investimentos da Anbima é o caminho para abrir novas oportunidades no mercado financeiro.

A CGA, por sua vez, é para quem quer ser gestor de fundo de investimentos. Para isso, é importante já ter uma bagagem no mercado financeiro, pois ajuda (e muito) na tomada de decisão. Sem contar a CFG (pré-requisito) e a própria certificação CGA, que traz mais confiança às suas escolhas, além de credibilidade para abraçar novos desafios profissionais.

Experiência: ter ou não ter?

Para conquistar uma certificação financeira, nem sempre é preciso ter experiência na área. Basta investir em conhecimento e se dedicar aos estudos para conseguir o selo. No entanto, para desempenhar a função de gestor, experiência é um diferencial. Inclusive, o próprio perfil dos candidatos do exame da CGA tende a ser o daquele profissional com alguns anos de carreira e experiência em empresas variadas.

De acordo com o relatório mais recente da Anbima, o perfil majoritário dos aprovados nas provas da CGA, CEA, CPA-20 e CPA-10 se encontra na faixa etária dos 18 aos 25 anos. No entanto, enquanto o candidato à CEA não tem vínculo com uma instituição financeira, quem busca a CGA já atua na área. Ou seja, tem maior experiência no mercado.

A certificação CGA entra como complemento a fim de atestar as suas habilidades para atuar como gestor de fundos. Portanto, a recomendação é conseguir a CEA e depois partir para a CGA. Você pode até investir na certificação CFP no meio do caminho, caso queira se especializar ainda mais no mercado financeiro. Tudo depende, claro, dos seus objetivos profissionais e também do momento em que a sua carreira se encontra.

Por falar nisso, sabia que o setor de investimentos concentra a maior demanda por profissionais em 2021? Aproveite para se especializar!

Confira o vídeo que fizemos sobre a certificação CGA

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