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Apostila CGE

Apostila CGE Pro Educacional

Apostila CGE

1 Resumo CGE: Investimentos Imobiliários  

O investimento imobiliário possui características que são comparáveis aos investimentos de renda fixa e de renda variável. Por exemplo: 

  • No caso de renda fixa, se um investidor depois de comprar um imóvel opta por alugá-lo, terá a regularidade do recebimento do aluguel, que pode ser corrigido anualmente por algum indicador (como, por exemplo, o Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M); 
  • No caso de renda variável, um investidor pode esperar por uma valorização em potencial do imóvel para posterior venda. Neste caso, seu ganho de capital será difícil de prever e dependerá de vários fatores, como, por exemplo, de conjuntura econômica, de liquidez, de taxa de juros, da depreciação do imóvel, entre outros fatores. 

  

Segmentos de Investimentos Imobiliários 

  • Segmentos de imóveis residenciais; 
  • Segmentos de imóveis comerciais (terra, escritórios, moradias residenciais multifamiliares; propriedades de varejo; propriedades industriais, hotéis); 

  

Fundo de investimento imobiliário (FII) 

O fundo de investimento imobiliário (FII) é uma comunhão de recursos que são ‘captados’ através do sistema de distribuição de valores mobiliários e tem como finalidade à aplicação em ativos que são relacionados ao mercado imobiliário. FIIs são considerados fundos fechados, ou seja, a entrada e a saída de cotistas não é permitida e as cotas são resgatadas somente no término do prazo de duração do fundo. Os FIIs emitem cotas que são negociadas publicamente como ações. Para sair do investimento, os cotistas podem vender suas cotas na bolsa ou no mercado de balcão. Este também é o caminho de entrada para os investidores que não participaram da captação inicial de recursos do fundo. FIIs são frequentemente identificados pelo tipo de ativos imobiliários que possuem: hipotecas, propriedades de hotéis, shoppings, prédios de escritórios ou outros imóveis comerciais. 

 

Os FII registrados na ANBIMA possui dois tipos de classificação: 

  1. Mandato; e 
  1. Tipo de Gestão. 

 Mandatos 

Os FIIs podem ser classificados conforme a finalidade principal de existência do fundo. 

  • FII de Renda; 
  • FII de Desenvolvimento para Renda e para Venda; 
  • FII de Títulos e Valores Mobiliários; 
  • FII Híbridos. 

  

Tipos de gestão 

  • Gestão passiva; 
  • Gestão ativa. 

  

Métodos de precificação de ativos 

Há três abordagens principais para a precificação de ativos imobiliários: 

  • Abordagem de renda 
  • Abordagem de comparação de vendas 
  • Abordagem de custo. 

 A abordagem de renda inclui dois métodos de avaliação diferentes: o método de capitalização direta (cap rate) e o método de fluxo de caixa descontado. Com o método de capitalização direta, o valor é baseado em capitalizar o NOI (Net operational income) do primeiro ano do imóvel usando uma taxa de capitalização. Com o método de fluxo de caixa descontado, o valor é baseado no valor presente dos fluxos de caixa futuros da propriedade usando uma taxa de desconto apropriada. 

  • O Método de Capitalização Direta (Cap Rate) é uma taxa de capitalização, ou seja, uma porcentagem da taxa de retorno que um investidor em imóveis espera de uma propriedade comercial. É formada pela divisão da receita operacional líquida da propriedade (NOI) pelo valor total da propriedade; 
  • O Método de Fluxo de Caixa Descontado em investimentos imobiliários é similar ao de ações. Geralmente, a análise é feita projetando o NOI de múltiplos períodos e no fim somar com o valor terminal da propriedade trazido a valor presente. 

 

 

 

A premissa da abordagem de comparação de vendas é que um comprador não pagaria mais por uma propriedade do que outros estão pagando por propriedades semelhantes no mercado atual. Idealmente, as propriedades comparáveis seriam idênticas, mas, é claro, isso é impossível, pois todas as propriedades são diferentes. Assim, os preços de venda de propriedades semelhantes (comparáveis) são ajustados para diferenças com a propriedade em questão. 

A abordagem de custo se baseia no fato que um comprador não pagaria mais por uma propriedade do que o custo de ele comprar um terreno e construir uma propriedade semelhante do zero. 

As etapas envolvidas na aplicação da abordagem de custo são as seguintes: 

  • Etapa 1: estimar o valor de mercado do terreno. O valor do terreno é estimado separadamente, muitas vezes usando a abordagem de comparação de vendas; 
  • Etapa 2: estimar o custo de reposição do edifício e somar com (1). O custo de reposição é baseado nos custos atuais de construção e padrões e deve incluir qualquer lucro do construtor/desenvolvedor. O custo de reposição refere-se ao custo de um edifício com a mesma utilidade, mas construído com materiais de construção modernos. O custo de reprodução refere-se ao custo de reproduzir uma réplica exata do edifício usando os mesmos materiais de construção, projeto arquitetônico e qualidade de construção. O custo de reposição é geralmente mais relevante para fins de avaliação pois o custo de reprodução pode ser antieconômico; 
  • Etapa 3: deduzir de (2) a depreciação, incluindo deterioração física, obsolescência funcional, obsolescência locacional e obsolescência econômica. 

  

Impostos sobre o Investimento Imobiliário 

Identificação do fato gerador do IPTU: de competência municipal, o imposto incide sobre a propriedade predial e territorial urbana e possui como fato gerador a propriedade, o domínio útil, ou ainda, a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido em lei civil, e, também, que seja localizado na zona urbana do município. 

Alíquotas aplicáveis: no momento em que é praticado o fato gerador, as alíquotas são os valores percentuais que incidem (isto é, são aplicadas) sobre a base de cálculo e resultam no aspecto quantitativo do imposto. No IPTU, as alíquotas são fixadas por lei municipal, em que se observa o princípio do não confisco. Em geral, é recorrente achar em um mesmo estado, municípios com alíquotas distintas. 

Base de cálculo: a base de cálculo é o valor venal dos imóveis (isto é, o preço que um imóvel teria em uma operação de compra e venda à vista, sob condições normais do mercado imobiliário), compreendendo o valor do terreno mais o valor da construção. 

 

Identificação do fato gerador do ITR: de competência federal, o ITR é de apuração anual e possui como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, ou seja, em área rural, em primeiro de janeiro de cada ano. 

 

Alíquotas aplicáveis (ITR): 

  • Pequena propriedade com alta produtividade: 0,03%; 
  • Pequena propriedade que seja ociosa: 1%; 
  • Grande propriedade com alta produtividade: 0,45%; 
  • Grande propriedade que seja ociosa: 20%. 

  

Base de cálculo (ITR): 

A base de cálculo do ITR é o Valor da Terra Nua Tributável (VTNT), que se dá conforme a seguinte expressão: 

 

VTNT = Valor da Terra Nua (VTN) * (Área tributável / Área total do imóvel rural) 

 

No que cabe ao VTN, ele é o valor de mercado do solo acrescido de sua superfície. Bem como, das florestas naturais, das matas nativas e das pastagens naturais que completam o imóvel rural. Além do mais, não compreendem o VTN os valores de mercado associados a: 

  1. Construções, instalações e benfeitorias; 
  1. Culturas permanentes e temporárias; 
  1. Pastagens cultivadas e melhoradas; 
  1. Florestas plantadas. 

  

Identificação do fato gerador do ITBI: de competência Municipal, o ITBI incide somente sobre a transmissão (por sua vez, o fato gerador) do tipo onerosa, bem como intervivos (excluindo-se a sucessão, causa mortis), de bem imóvel (ou seja, de direitos sobre o imóvel). Bem como, troca, permuta, transmissão (conferência) para a sociedade. 

Base de cálculo (ITBI): operacionalmente, a cobrança é realizada pelo munícipio onde o imóvel se localiza. Por sua vez, o ITBI é calculado com base no valor venal ou no valor dos bens ou direitos transmitidos da operação imobiliária (em geral, o maior deles). 

 

Os participantes de um FII são listados abaixo: 

  • Administrador: A responsabilidade geral do administrador é a de fazer funcionar o FII. Partindo do registro do FII, é o administrador quem responde pelas atividades legais e operacionais, como, por exemplo, a de contratação de prestadores de serviço e atendimento ao cotista. Bem como, as de acompanhamento do fluxo de caixa, prestação de informações aos reguladores e divulgação de informações aos cotistas. 
  • Gestor: A responsabilidade do gestor é a de compra e venda dos ativos do fundo. Por sua vez, como um profissional que seja qualificado e devidamente registrado para esta atividade, o gestor analisa as alternativas que existem no mercado e escolhe (considerando a classe e a política de investimento do FII) a maneira que o patrimônio do FII haverá de ser alocado, por sua vez, quais ativos vão ser comprados e qual o período pertinente à entrada e à saída em cada investimento. Obs: o administrador pode fazer a atividade de gestão dos ativos, diretamente, porém, em geral, há a contratação de um gestor. 
  • Custodiante: É de responsabilidade do custodiante a liquidação das operações de compra e/ou de venda. Bem como, a guarda dos ativos durante o período em que vierem a permanecer no portfólio do fundo. 
  • Auditor: A presença de um auditor independente (cuja autorização para o exercício da função se dá pela CVM) se faz obrigatória a partir do registro do FII, cuja contratação, se dá para periodicamente analisar os documentos, as contas e os ativos do fundo. Bem como, para conferir se as atividades e as operações foram feitas conforme os padrões de mercado e a regulamentação aplicável. Notavelmente, com a função de dar maior transparência e segurança a indústria de FII. 
  • Distribuidor: A tarefa da instituição distribuidora é a de fazer a captação de clientes para o FII. Além da venda das cotas, tem como responsabilidade compreender o perfil do cliente e seus objetivos. Bem como, de dar o esclarecimento de dúvidas e o fornecimento de material e informações atualizadas, antes e depois do aporte de recursos. De registro obrigatório na CVM, a função de distribuição pode ser feita diretamente pelos administradores e gestores, bem como por terceiros contratados. 
  • Cotistas: São denominados de cotistas, por comprarem cotas, os investidores do fundo. No momento em que faz o investimento, por sua vez, o cotista vem a concordar com todas as regras de funcionamento do FII e, então, vem a obter iguais direitos e deveres que os demais cotistas, isso independentemente da quantidade de cotas que venha a adquirir. 

 

 

Certificações ASG para FIIs: 

  • Green Building Council; 
  • LEED (Leadership in Energy & Environmental Design). 
  • AQUA (Alta Qualidade Ambiental). 

 

2 Resumo CGE: Private Equity 

Private Equity faz referência, por definição estrita, a investimentos em participações acionárias (equity) de empresa de capital fechado (private) que: 

  1. Ou não possui tamanho para ter acesso ao mercado financeiro através de instrumentos públicos, como, por exemplo, o lançamento de ações em bolsa de valores, ou; 
  1. Que já tem tamanho, só que atualmente não se encontra com preparo suficiente para ter o seu capital aberto ao público. 

  

Os investimentos de Private Equity são divididos em Venture Capital e Buyout: 

  • Venture Capital refere-se às participações minoritárias em empresas em estágios iniciais; 
  • Buyout refere-se às aquisições de controle acionário em empresas em estágios mais maduros. 

  

 Estrutura típica de private equity 

 

 

 

A aplicação por fundos de investimentos se dá pelas categorias de FIPs, isto é, Fundos de Investimentos em Participações, sendo estes regulados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários. O Fundo de Investimento em Participações (FIP) é uma comunhão de recursos que são destinados à aplicação em companhias abertas, fechadas ou sociedades limitadas em fase de desenvolvimento. 

  

 

Estratégias de Private Equity 

O capital de risco (venture capital) é uma estratégia de investimento de capital privado que consiste em financiar o estágio inicial de empresas que têm uma ideia de negócio inovadora. Os capitalistas de risco frequentemente investem em empresas “start-ups” que existem apenas como uma ideia ou um plano de negócios. O capital de risco é considerado o tipo mais arriscado de estratégia de investimento em capital privado porque é muito mais comum as empresas falharem do que obterem sucesso. 

O Growth Equity é uma estratégia de investimento de private equity que geralmente se concentra no financiamento de empresas com modelos de negócios comprovados, boas bases de clientes e fluxos de caixa ou lucros positivos. Os investidores fornecem capital adicional em um estágio posterior do desenvolvimento de uma empresa, em comparação com os investidores em venture capital ou investidores de capital de crescimento em estágio inicial. 

As aquisições (buyout) são uma estratégia de investimento de capital privado que consiste no financiamento de empresas estabelecidas que precisam de dinheiro para se reestruturar e facilitar uma mudança de propriedade. As aquisições para as quais o financiamento da transação envolvem uma alta proporção da dívida são frequentemente chamadas de aquisições alavancadas (LBO, sigla em inglês para Leveraged Buyout). 

O distressed ocorre quando as empresas enfrentam problemas financeiros, elas podem correr o risco de não conseguirem fazer o pagamento integral e pontual dos juros e/ou principal. Esse risco é conhecido como risco de crédito ou inadimplência. O investimento em dificuldades financeiras concentra-se na compra de dívidas de empresas com problemas que podem ter entrado em default ou estão à beira do default. 

  

Estágios do Investimento 

Os investidores anjo geralmente vêm de amigos e familiares. Nesse estágio inicial do empreendimento, normalmente um empresário solitário tem apenas uma ideia. Não existe um plano de negócios formal, nenhuma equipe de gestão, nenhum produto, nenhuma análise de mercado, apenas uma ideia. Além da família e dos amigos, os investidores anjos também podem ser indivíduos ricos que se interessam por empresas iniciantes. 

O capital inicial é o primeiro estágio em que as empresas de capital de risco investem seu capital. Nesse estágio, um plano de negócios é concluído e apresentado a uma empresa de Venture Capital (VC). Os capitalistas de risco investem nesta fase com base na diligência devida da equipa de gestão, na sua própria análise de mercado da procura do produto, na viabilidade de colocar o produto no mercado. 

A necessidade de capital de risco em estágio inicial ocorre quando a empresa já possui um produto viável (testado em beta) e passará a testar o produto aos consumidores finais (teste alfa). Nesta fase, pelo menos um investidor faz parte do conselho de administração da empresa. Além disso, os planos de negócios e marketing são refinados, a fabricação foi iniciada e as vendas iniciais foram estabelecidas. 

O capital de risco de segundo estágio ou estágio final ou expansão é necessário quando a empresa já está obtendo lucros, mas sem que seus fluxos de caixa consigam sustentar seu próprio crescimento. O capital de estágio avançado/expansão preenche esse vazio. 

O Mezanino é o último estágio antes que uma empresa iniciante abra o capital ou seja vendida a um comprador estratégico. O financiamento nesta fase é considerado um financiamento ponte (ou mezanino) para evitar que a empresa fique sem caixa até o IPO ou venda estratégica. 

  

Ciclo de Vida 

Existem cinco estágios no ciclo de vida de um fundo de private equity típico. A natureza do ciclo de vida e o que ocorre em cada estágio serão diferentes e dependerão se o fundo é um capital de risco, aquisição, dívida intermediária ou fundo de dívida inadimplente. Tais estágios são: 

  • Organização e Captação de Recursos (1-2 anos); 
  • Identificação de investimentos potenciais (1-4 anos); 
  • Alocação de capital (1-4 anos); 
  • Gestão da carteira (2 a 7 anos); 
  • Saída ou Colheita (4 anos ou mais). 

 

Classificação dos Fundos 

Os FIP devem ser classificados nas seguintes categorias quanto à composição de suas carteiras: 

  1. Capital Semente (receita bruta anual de até R$ 16.000.000,00); 
  1. Empresas Emergentes (receita bruta anual de até R$ 300.000.000,00); 
  1. Infraestrutura (manter seu patrimônio líquido investido em ações, bônus de subscrição, debêntures, conversíveis ou não em ações, ou outros títulos de emissão de sociedades anônimas, de capital aberto ou fechado, desde que sejam dos setores: energia, transporte, água e saneamento básico, irrigação e outras áreas determinadas como prioritárias); 
  1. IV – Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FIP-PD&I); e 
  1. Multiestratégia (é aquele que não se classifica nas demais categorias por admitir o investimento em diferentes tipos e portes de sociedades investidas). 

Pode-se dividir os agentes envolvidos com FIPs em três grupos: 

  1. Prestadores de serviço; 
  1. Entidades de Apoio e Fomento Não Governamentais; 
  1. Instituições de Apoio e Fomento Governamentais 

 

Formas de Saída 

As principais formas de saída são: Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), Venda a Investidores Estratégicos, Venda Secundária (para Investidor Financeiro), Recompra de Ações pela Empresa, Venda de Ativos e Perda Total do Investimento. 

  • IPO: é a abertura do capital da companhia em bolsa de valores; 
  • Venda a Investidores Estratégicos (Trade Sale): normalmente é um grupo ou um conglomerado de maior porte do que a companhia comprada, que, por sua vez, atua no mesmo ramo de mercado e possui o objetivo de integrar vertical ou horizontalmente a nova companhia; 
  • Venda Secundária (Secondary Sale): é o procedimento de venda das ações que um veículo de investimento mantém junto a uma companhia para outro investidor; 
  • Recompra de Ações pela Empresa: ocorre no momento em que o empreendedor/fundador da respectiva empresa compra a participação da organização gestora de PE/VC pra sua empresa; 
  • Venda de Ativos e Perda Total do Investimento (Write-Off): é um procedimento para desinvestimento que consiste na venda de parte ou do total dos ativos da companhia investida. 

A incorporação de questões ASG em private equity consiste em 5 etapas: 

  1. Seleção de Ativos (screening); 
  1. Due Diligence; 
  1. Decisão / Acordo de Investimentos; 
  1. Monitoramento, Reporte e Engajamento; e 
  1. Desinvestimento. 

 

3 Resumo CGE: Securitização de Recebíveis 

A securitização de recebíveis é uma forma de estruturação financeira pela qual a empresa obtém recursos diretamente no Mercado de Capitais através da transferência de seus recebíveis. Trata de um processo no qual uma série de ativos financeiros e não financeiros (chamados de ativos-base) são agrupados na forma de títulos e negociados com investidores. 

  

Principais agentes da securitização 

Uma operação de securitização possui três tipos de participantes: 

  • Originador: aquele que gera um ativo seja este um empréstimo, leasing, recebível, ou outra forma de fluxo de pagamento; 
  • Intermediários/Veículos: aqueles que estruturam a securitização e ajudam a viabilizar a venda dos ABS aos investidores; 
  • Investidores: aqueles que compram o ABS. 

  

Estruturas de Securitização de Recebíveis no Brasil. 

Emissor 

Principais ativos emitidos 

Lastro 

Originadores mais comuns 

FIDC 

Cotas 

Crédito Consignado, CDC Veículos, CDC Lojista, Recebíveis Comerciais (Cheques e Duplicatas), Recebíveis de Cartões de Crédito, Mensalidades Escolares, entre outros. 

Bancos, Financeiras, Factorings, Empresas dos setores de Infra-Estrutura e Industrial. 

SPE 

Debêntures 

Dividendos, Recebíveis Comerciais, Recebíveis Imobiliários, Mensalidades Escolares, entre outros. 

Empresas Financeiras e Não-Financeiras. 

Cia. Securitizadora de Recebíveis Imobiliários 

Certificados de Recebíveis Imobiliários 

Recebíveis Imobiliários (Fluxos de contratos de compra e venda e locação, podendo estar agrupados em Cédulas de Crédito Imobiliário – CCI). 

Incorporadoras, Construtoras e Proprietários de Imóveis em geral (inclui uma SPE). 

Cia. Securitizadora de Recebíveis do agronegócio 

Certificados de Recebíveis do agronegócio 

Recebíveis do agronegócio, representados por Letras de Crédito Agrícola (LCA), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e Cédula de Produto Rural (CPR). 

Cooperativas, Empresas Agrícolas e Empresas agroindustriais. 

 

Estruturas de subordinação (classes sênior, mezanino e subordinada) 

  • Classe Sênior: modalidade em que se tem a preferência no recebimento do valor do resgate ou da amortização. Por sua vez, ela busca uma rentabilidade prefixada, isto é, se o fundo tiver uma rentabilidade menor do que a prevista, os cotistas seniores irão ter a sua rentabilidade fixa assegurada, enquanto os cotistas subordinados vão receber um pagamento inferior, resultado que é o restante dos lucros. 
  • Classe Mezanino: classe com condições que mudam em cada fundo. É uma modalidade com classificação de risco intermediária possuindo prioridade de pagamento em comparação às cotas de classe subordinada, e subordinada em comparação às cotas de classe sênior. 
  • Classe Subordinada: classe de cotas em que se tem o direito ao resgate ou à amortização que, por sua vez, ficam de maneira subordinadas às classes Sênior e Mezanino. Ou seja, os detentores desta classe de cota só irão receber os rendimentos após os cotistas das outras classes receberem a sua parte. 

Os principais elementos estruturais típicos de uma securitização de recebíveis são: redistribuição de risco de crédito, reforço de crédito, triggers de desempenho, critérios de elegibilidade de ativos, ranking de senioridade de tranches. 

  • Redistribuição de risco de crédito: por conta da segregação dos créditos do balanço do originador, da possibilidade de cessão pulverizada de recebíveis de diversos sacados/devedores e, principalmente, da estrutura que lhe dá suporte, as cotas dos FIDCs podem obter uma avaliação de risco melhor que a da própria empresa captadora; 
  • Reforço de crédito: excesso de spread > trata-se da diferença da taxa que é utilizada para se antecipar os recebíveis e os custos do fundo, incluindo a remuneração das cotas seniores; 
  • Triggers de desempenho: são mecanismos que estabelecem as condições para a liquidação antecipada do fundo, acionados em situações de piora no risco do crédito a qual o fundo está exposto; 
  • Critérios de elegibilidade de ativos: a empresa custodiante é responsável por receber os ativos cedidos e efetuar a elegibilidade dos créditos, através de regras definidas na regulamentação do fundo; 
  • Ranking de senioridade de tranches: uma das vantagens dos títulos securitizados é que estes devem ser avaliados por companhias de rating (risco de crédito) antes de serem disponibilizadas ao público. 

 

Principais características do Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): 

  • Um fundo de investimento de Renda Fixa; 
  • É constituível como fundo aberto (ou seja, que pode ser resgatado) ou fundo fechado (em as cotas não são resgatáveis); 
  • Tem dois tipos de cotas: subordinadas e sêniores; 
  • Investe em títulos privados de crédito, que derivam de contas a receber de uma organização; 
  • Se restringe a investidores qualificados ou profissionais; 
  • Pode ter Prazo Determinado ou Prazo Indeterminado; 
  • Em geral tem alta rentabilidade em comparação a outros investimentos de Renda Fixa, contudo pode trazer mais riscos; 
  • O investimento inicial é de, no mínimo, R$ 25 mil; 
  • Não tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

Uma particularidade do FIDC é que se destina somente para investidores qualificados.  

Tal categoria contempla: 

  • Investidores cuja classificação se dá como profissionais; 
  • Pessoas naturais que tenham uma certificação da CVM para registro de agentes autônomos, analistas, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários; 
  • Clubes de investimentos cuja gestão se dá por um ou por mais cotistas que também sejam investidores qualificados; 
  • Pessoa física ou pessoa jurídica que tenha a capacidade de investimentos de mais de R$ 1 milhão, que sejam comprovados por termo assinado. 

O prazo da aplicação no FIDC pode possuir duas formas diferentes: 

  1. Predeterminado: existe um prazo de vencimento predefinido e todas as cotas são resgatadas no fim do prazo; 
  1. Indeterminado: não existe um prazo de resgate para encerrar a aplicação. Nesta situação, ocorrem amortizações no valor das cotas. 

 

 

A emissão dos títulos de FIDC podem ser de três maneiras: 

  1. Multicedentes e Monosacados

Quando muitas empresas vendem seus recebíveis para um único investidor. Caso comum quando uma empresa grande no mercado quer fomentar os seus fornecedores com a compra dos seus recebíveis. 

  1. Monocedentes e Multisacados

Quando uma empresa cede os recebíveis e vários investidores compram os títulos. 

  1. Multicedentes e Multisacados

Quando muitas empresas vêm a ceder os seus direitos creditórios para muitos investidores. 

Tipos de Ativos-Lastros 

  • Financiamento de veículos; 
  • Crédito imobiliário; 
  • Recebíveis mercantis; 
  • Recebíveis/títulos do agronegócio passíveis de securitização. 

 

4 Resumo CGE: Fundos de Índices 

Os Exchange Traded Funds (isto é, ETFs – no caso, uma sigla reconhecida internacionalmente para tal) são fundos de investimentos com o objetivo de refletir as variações e a rentabilidade de índices específicos de referência da Bolsa. 

Fundos de Renda Fixa 

O Exchange Traded Funds (ETF) de Renda Fixa é o fundo de índice negociado em Bolsa que procura espelhar a rentabilidade e as variações (por sua vez, antes de taxas e despesas) de índices de renda fixa, isto é, de carteiras teóricas que sejam compostas (em sua maioria) por títulos públicos ou títulos privados. 

 

Principais características dos ETFs de Renda Fixa: 

 

  

Fundo Referenciado 

Possui como objetivo fazer o acompanhamento da variação de determinado indicador de performance determinado em seu regulamento. 

Haverá de manter no mínimo 95% de seu portfólio em ativos que venham a acompanhar este indicador. Bem como, no mínimo 80% em títulos públicos federais ou ativos de renda fixa (com baixo risco de crédito). 

Por exemplo: o mais conhecido é o denominado Fundo DI. Por sua vez, um investimento que vem a acompanhar a variação diária das taxas de juros no mercado interbancário (ou seja, o CDI). 

 

 

 

Fundo de Crédito Privado  

São aqueles em que mais de 50% do patrimônio do ETF for aplicado em ativos de pessoas físicas ou jurídicas de direito privado (obs.: com a exceção de ações), a denominação do fundo haverá de acolher o termo “Crédito Privado”. Bem como, haverão de salientar esta informação: os termos de adesão e ciência de risco. 

  

Fundo de Longo Prazo 

Haverá de usar o termo “Longo Prazo” o fundo que contiver em seu regulamento que possui o compromisso de auferir o tratamento fiscal designado aos fundos de longo prazo previsto na regulamentação fiscal. 

 

Fundos de Renda Variável 

O Exchange Traded Funds (ETF) de Renda Variável (ou ETF de ações) é o fundo de índice de ações negociado em Bolsa que corresponde a uma comunhão de recursos designados à investimento em um portfólio de ações que procura retornos que espelhem (por sua vez, no geral antes de taxas e despesas) ao desempenho de um índice de referência, isto é, de carteiras teóricas que sejam compostas (em sua maioria) por índice de ações. 

 

Principais características dos ETFs de Renda Variável: 

 

  

Tipos de fundos de índices de ações 

Para melhorar o entendimento dos investidores, a ANBIMA classifica os fundos de ações em categorias que denotam as estratégias principais usadas por eles: 

 

 

  1. a) Fundos de Dividendos

São os ETF de ações que procuram investir em ações de companhias com um histórico robusto de distribuição de dividendos (isto é, a parte do lucro que as empresas distribuem para os seus acionistas). 

  1. b) Small caps

Fundos de small caps investem, no mínimo, 85% do patrimônio em ações de empresas com baixa capitalização de mercado. Para a ANBIMA, define-se como small caps os papéis que não estiverem entre as 25 maiores participações do IBrX (ou seja, o Índice Brasil – um dos índices de ações da Bolsa de Valores). Os demais 15% do patrimônio poderão ser investidos em ações com maior liquidez ou capitalização de mercado (não sendo uma das dez ações de maior representatividade do IBrX). 

  1. c) Fundos Setoriais 

São exemplos de fundos setoriais, os fundos de ações de companhias de infraestrutura, de varejo, da indústria, etc., que invistam em empresas de um mesmo ramo ou conjunto de setores com afinidades na economia. Para a adoção desta estratégia, é necessário destacar em suas políticas de investimento os critérios para a escolha dos setores, subsetores ou ramos escolhíeis para os investimentos. 

  1. d) Investimentos no exterior

Há a possibilidade de que fundos invistam em ativos fora do Brasil, uma vez que sigam alguns limites. A sua denominação levará, obrigatoriamente, a inscrição “investimento no exterior” na situação de investir mais de 40% do patrimônio líquido fora do país. Regra que vale ainda para os fundos de ações, que permitem alavancagem. 

  1. e) Fundos Específicos

São denominados de fundos específicos aqueles que adotam alguma característica específica ou estratégias de investimento específica. 

  1. f) Fundos Livres

Diferente dos outros tipos de fundos de investimentos, os fundos livres não têm o comprometimento de concentrar as aplicações em uma estratégia determinada, podendo investir em qualquer tipo de ativo, uma vez que as particularidades sejam detalhadas no regulamento. 

Descrição dos tipos 

A classificação de fundos se divide em níveis e apresenta uma hierarquia que parte das classes de ativos para então chegar a estratégias mais específicas. Parte da política de investimento dos fundos é procurar trazer da forma clara as estratégias e riscos relacionadas às opções de portfólio que são o resultado de tais políticas. 

Renda Fixa (nível 1): Fundos que têm como objetivo buscar retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa (sendo aceitos títulos sintetizados através do uso de derivativos), admitindo-se estratégias que impliquem risco de juros e de índice de preços. São admitidos ativos de renda fixa emitidos no exterior. Excluem-se estratégias que impliquem exposição em renda variável (ações etc.). 

Categoria (nível 2): Neste nível os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (passiva ou ativa). Ainda para a gestão ativa, a classificação é desmembrada conforme a sensibilidade à taxa de juros. Incluem também os fundos de Renda Fixa Simples conforme a Instrução nº 555 da CVM: 

Renda Fixa Simples: Estes fundos seguem o disposto no art. 113 da Instrução nº 555 que dispõe sobre os fundos de Renda Fixa com sufixo “Simples” em sua denominação. 

Ativos: Fundos não classificados nos itens anteriores. Os fundos nesta categoria devem ser classificados conforme a sensibilidade a alterações na taxa de juros (risco de mercado) medida por meio da duration média ponderada da carteira. As durations utilizadas como referência destas categorias são atualizadas a cada ano, sempre com base no último dia útil de junho, valendo para os doze meses seguintes, ou quando o Comitê de Renda Fixa & Multimercados julgar necessário. O parâmetro para estabelecimento das durations é o IMA e seus subíndices, conforme disposto a seguir. Sempre que necessário, a ANBIMA emitirá circular informando o número de dias úteis de cada parâmetro. 

  1. Duração Baixa (Short duration): Fundos que objetivam buscar retornos investindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira inferior a 21 (vinte e um) dias úteis. 
  1. Duração Média (Mid duration): Fundos que objetivam buscar retornos investindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira inferior ou igual à apurada no IRF-M do último dia útil de junho. 
  1. Duração Alta (Long duration): Fundos que objetivam buscar retornos investindo em ativos de renda fixa com duration média ponderada da carteira igual ou superior à apurada no IMA-GERAL do último dia útil de junho. 
  1. Duração Livre: Fundos que objetivam buscar retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa, sem compromisso de manter limites mínimo ou máximo para a duration média ponderada da carteira. 

 

 

Subcategoria (nível 3): Neste nível os fundos são classificados conforme a exposição ao risco de crédito. 

  1. Soberano: Fundos que investem 100% (cem por cento) em títulos públicos federais do Brasil. 
  1. Grau de Investimento: Fundos que investem no mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira em títulos públicos federais, ativos com baixo risco de crédito do mercado doméstico ou externo, ou sintetizados via derivativos, com registro das câmaras de compensação. 
  1. Crédito Livre: Fundos que objetivam buscar retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa, podendo manter mais de 20% (vinte por cento) da sua carteira em títulos de médio e alto risco de crédito do mercado doméstico ou externo. 

Investimento no Exterior: Fundos que objetivem investir em ativos financeiros no exterior em parcela superior ou igual a 40% do patrimônio líquido. Estes fundos seguem o disposto no art. 101 da Instrução nº 555 da CVM. 

Subcategoria (nível 3): Neste nível, os fundos da categoria Investimento no Exterior são classificados entre Investimento no Exterior e Dívida Externa. 

  1. Investimento no Exterior: Fundos que objetivem investir em ativos financeiros no exterior em parcela superior ou igual a 40% do patrimônio líquido. Estes fundos seguem o disposto no art. 101 da Instrução nº 555 da CVM. 
  1. Dívida Externa: Fundos que têm como objetivo investir no mínimo 80% de seu patrimônio líquido em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União. Estes fundos seguem o disposto no art. 114 da Instrução nº 555 da CVM. 

  

Renda Variável 

Ações (nível 1): Fundos que devem possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) da carteira em ações à vista, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índice de ações e Brazilian Depositary Receipts (BDR), classificados como nível I, II e III. O hedge cambial da parcela de ativos no exterior é facultativo ao gestor. 

Categoria (nível 2): Neste nível os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (indexada ou ativa) ou específicos para fundos com características diferenciadas. 

Indexados: Fundos que têm como objetivo replicar as variações de indicadores de referência do mercado de Renda Variável. Os recursos remanescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos Renda Fixa – Duração Baixa – Grau de Investimento ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composição da carteira do tipo ANBIMA. 

Ativos: Fundos que têm como objetivo superar um índice de referência ou que não fazem referência a nenhum índice. A seleção dos ativos para compor a carteira deve ser suportada por um processo de investimento que busca atingir os objetivos e executar a política de investimentos definidos para o fundo. Os recursos remanescentes em caixa devem estar investidos em cotas de fundos Renda Fixa – Duração Baixa – Grau de Investimento ou em ativos permitidos a estes desde que preservadas as regras que determinam a composição da carteira do Tipo ANBIMA, exceção feita aos fundos classificados como Livre (nível 3). 

Subcategoria (nível 3): Neste nível os fundos são classificados conforme a estratégia. 

  1. Valor/Crescimento: Fundos que objetivam buscar retorno por meio da seleção de empresas cujo valor das ações negociadas esteja abaixo do “preço justo” estimado (estratégia valor) e/ou aquelas com histórico e/ou perspectiva de continuar com forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em relação ao mercado (estratégia de crescimento). 
  1. Setoriais: Fundos que investem em empresas pertencentes a um mesmo setor ou conjunto de setores afins da economia. Estes fundos devem explicitar em suas políticas de investimento os critérios utilizados para definição dos setores, subsetores ou segmentos elegíveis para aplicação. 
  1. Dividendos: Fundos cuja carteira investe em ações de empresas com histórico de dividend yield (renda gerada por dividendos) consistente ou que, na visão do gestor, apresentem essas perspectivas. 
  1. Small Caps: Fundos cuja carteira de ações investe, no mínimo, 85% (oitenta e cinco por cento) em ações de empresas que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do IBrX – Índice Brasil, ou seja, ações de empresas com relativamente baixa capitalização de mercado. Os 15% (quinze por cento) remanescentes podem ser investidos em ações de maior liquidez ou capitalização de mercado, desde que não estejam incluídas entre as dez maiores participações do IBrX – Índice Brasil. 
  1. Sustentabilidade/Governança: Fundos que investem em empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa, ou que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo, conforme critérios estabelecidos por entidades amplamente reconhecidas pelo mercado ou supervisionados por conselho não vinculado à gestão do fundo. Estes fundos devem explicitar em suas políticas de investimento os critérios utilizados para definição das ações elegíveis. 
  1. Índice Ativo (Indexed Enhanced): Fundos que têm como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário. Estes fundos se utilizam de deslocamentos táticos em relação à carteira de referência para atingir seu objetivo. 
  1. Livre: Fundos que não possuem obrigatoriamente o compromisso de concentração em uma estratégia específica. A parcela em caixa pode ser investida em quaisquer ativos, desde que especificados em regulamento. 

  

Específicos (nível 2): Fundos que adotam estratégias de investimento ou possuam características específicas tais como condomínio fechado, são regulamentados pela Instrução nº 555 da CVM, fundos que investem apenas em ações de uma única empresa ou outros que venham a surgir. 

Subcategoria (nível 3): Neste nível os fundos são classificados conforme sua característica. 

  1. Fundos Fechados de Ações: Fundos de condomínio fechado regulamentados pela Instrução nº 555 da CVM; 
  1. Fundos de Ações FMP-FGTS: De acordo com a regulamentação vigente; 
  1. Fundos de Mono Ação: Fundos com estratégia de investimento em ações de apenas uma empresa. 

  

 

5 Resumo CGE: Investimentos no Exterior 

Posse direta de imóveis  

Investir em imóveis residenciais ou comerciais é um investimento alternativo que pode ser utilizado tanto por pessoas físicas quanto por fundos de investimentos. Os investimentos podem ser feitos em: 

  • Terrenos para construção; 
  • Imóveis residenciais; 
  • Imóveis comerciais; 
  • Empreendimentos antigos que podem ser reformados e colocados à venda; 
  • Hotéis; 
  • Moradias multifamiliares (complexos de apartamentos ou casas em que há uma gestão centralizada de serviços e segurança com as unidades destinadas à locação), entre outros. 

Posse direta de imóveis nos EUA 

Nos Estados Unidos, as negociações imobiliárias são realizadas através das companhias de títulos chamadas de “Title Companies” que são formadas por advogados que atuam no mercado imobiliário e que são os responsáveis por toda a análise da legalidade da operação. 

Leveraged equity position (financiamento de aquisição)  

Para entender o universo dos financiamentos é preciso entender previamente como funciona o sistema de crédito americano que consiste em um sistema que determina o valor e as taxas dos financiamentos. 

Participantes do Sistema de crédito 

Agências de crédito: responsáveis pela produção dos relatórios de crédito. 

Sociedades financeiras: empresas que usam os dados de agências de crédito para conceder os empréstimos. 

Credit Score 

Pontuação de crédito calculada a partir da análise de dados e que é utilizada para avaliar a capacidade de pagamento do tomador de crédito. 

 

Instituições Importantes: 

  • FHFA (Agência Federal de Financiamento Habitacional) 

Agência federal reguladora que supervisiona o mercado secundário de hipotecas criada após a crise do subprime em 2008. Sucedeu o Federal Housing Finance Board, o Office of Federal Housing Enterprise Oversight e o U.S. Departament of Housing and Urban Development. Principal função: Supervisionar as securitizadoras Fannie Mae e Freddie Mac e o FHLB (Sistema Federal de Banco de Empréstimos Domésticos). 

  • FHLB (Sistema Federal de Banco de Empréstimos Domésticos) 

É um consórcio criado após a Grande depressão de 1929 formado por 11 bancos regionais norte-americanos que foi criado pelo governo federal para manter recursos disponíveis para outras instituições financeiras emprestarem para pessoas físicas. 

Tipos de empréstimos: 

  • Conventional Loan: são empréstimos destinados à população em geral, não são para uma classe específica nem para um fim específico. Não possuem garantia de agências federais. 
  • FHA Loan: são empréstimos garantidos pela administração federal de habitação que requerem baixa entrada e possuem taxa de juros baixas. São destinados para pessoas de baixa renda e média renda. 
  • USDA Loan: são empréstimos apoiados pelo departamento de agricultura dos EUA destinados à aquisição de áreas rurais. 
  • VA Loan: são garantidos pelo departamento de assuntos de veteranos dos EUA e são destinados somente aos veteranos do exército americano ou para cônjuge de soldado que morreu em combate. 

Hipotecas (mortgages) são empréstimos obtidos junto a um agente bancário ou não-bancário (cooperativas de crédito e empresas hipotecárias) para fins de aquisição de imóveis, no qual o próprio imóvel é utilizado como garantia. Nessa modalidade, o título da propriedade pertence ao comprador, isto é, o imóvel é registrado diretamente no nome do comprador. 

Home Equity Loan é uma modalidade de empréstimo que funciona como uma segunda hipoteca do imóvel que já está sendo utilizado como garantia de um empréstimo. Os valores do empréstimo são calculados de acordo com a diferença entre o valor atual de mercado do imóvel e o saldo devedor do contrato vigente. Como o Home Equity Loan é um crédito colateralizado, os juros geralmente são menores comparados a um empréstimo pessoal. 

REITs (Real Estate Investment Trust) são fundos de investimento que investem em ativos imobiliários ou relacionados a imóveis e são negociados em bolsa. Existem três tipos de REITs: Equity REIT, Mortgage REIT e REIT híbrido. 

Uma Limited Partnership (parceria limitada) é um tipo de sociedade empresarial utilizada como veículo de investimento para investir em ativos imobiliários. A sociedade é firmada através de um contrato e é composta por pelo menos um parceiro geral e um parceiro limitado que compartilham os lucros advindos dos ativos. O sócio geral (general partner) é responsável pelo controle gerencial da empresa e pelas obrigações financeiras. Os sócios limitados (limited partners) têm responsabilidade limitada, ou seja, não têm responsabilidade administrativa e não são responsáveis pelas dívidas da parceria limitada que excedam o valor que eles investiram. 

Principais agências federais americanas envolvidas na Securitização de Recebíveis: 

Fannie Mae 

Federal National Mortgage Association (FNMA), conhecida como Fannie Mae, é uma organização patrocinada pelo governo federal que tem como principal objetivo emitir títulos lastreados em hipotecas que permitem aos credores investir seus ativos em mais empréstimos, fazendo com que os credores não precisem das associações de empréstimos locais. 

Freddie Mac 

The Federal Home Loan Mortgage Corporation (FHLMC), conhecida como Freddie Mac, é uma organização que tem como objetivo ajudar a expandir o mercado secundário de hipotecas, atua comprando hipotecas no mercado secundário e depois vendendo como um MBS (Mortgage-Backed Security) para investidores. 

Mortgage-Backed Securities (MBS) 

Mortgage Passthrough Securities 

Um título garantido por hipotecas (MBS) é um tipo de título garantido por ativos hipotecários. Mortgage Passthrough Securitie é um título criado quando um ou mais detentores de hipotecas formam uma carteira de hipotecas e vendem ações ou certificados de participação dessa carteira. 

Weighted Average Life (WAL) 

É uma métrica que mede o vencimento efetivo dos MBS. O cálculo considera quando os pagamentos do principal serão feitos e não considera pagamentos a juros sobre o empréstimo. Então, a WAL é calculada através da média ponderada do tempo até que os fluxos de caixa sejam recebidos. O risco de crédito de um MBS é o risco de perda do principal. Portanto, quanto menor o WAL, menor o risco de crédito, pois mostra uma maior probabilidade do principal ser pago totalmente. 

Um Collateralized Mortgage Obligations (CMOs) é tipo de título hipotecário que contém um conjunto de hipotecas e que recebem fluxos de caixa à medida que os mutuários pagam os empréstimos (garantia do título). Os títulos CMO são emitidos em sua grande maioria pela Federal Home Loan Mortgage Corporation (FHLMC), mas também podem ser emitidos por outras agências patrocinadas pelo governo e emissores privados. 

Tipos de tranches: 

Sequential Pay ou Plain Vanilla CMO 

Plain vanilla são tranches com pagamento sequencial, ou seja, a amortização total do capital é paga primeiro aos detentores de títulos da primeira tranche e depois os detentores de títulos das outras tranches recebem. 

Planned Amortization Class (PAC) 

As tranches PAC estabelecem previamente a regularidade e periodicidade das amortizações do capital. 

Os rendimentos e a vida média da tranche PAC é mais estável no longo prazo, então os rendimentos são mais baixos do que das outras tranches de títulos MBS com maturidade similar. 

Collateralized Debt Obligations (CDO) 

Uma obrigação de dívida colateralizada (CDO) é um produto estruturado vendido a investidores institucionais cujo valor é derivado de outros ativos subjacentes que são a garantia no caso de inadimplência. 

Para criar um CDO, os bancos de investimentos reúnem ativos geradores de fluxo de caixa (como hipotecas, por exemplo) e os reúnem em classes ou parcelas com base no nível de risco de crédito assumido pelo investidor. 

Asset Backed Securities (ABS) 

Um ABS (Asset-Backed Security) é um título que é lastreado em recebíveis não hipotecários, ou seja, ativos que geram um fluxo de caixa, como empréstimos estudantis e empréstimos de automóveis, arrendamentos, saldos de cartão de crédito ou recebíveis. 

O ETF Internacional é um fundo negociado em Bolsa e é considerado como um investimento em renda variável. O ETF representa um investimento de recursos destinados à aplicação em carteira de ativos estrangeiros que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. Como índice de referência do ETF, admite-se qualquer índice internacional reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários. A B3 é quem oferece o ambiente para emissão e o resgate das cotas, que caracterizam o mercado primário do ETF. 

Exemplos de ETFs de commodities: 

Spdr Gold Shares (GLD): ETF de ouro físico; 

United States Oil Fund (USO): ETF que segue os movimentos do preço do petróleo WTI nos Estados Unidos através do uso de contratos futuros e de swap; 

Invesco Optimum Yield Diversified Commodity Strategy (PDBC UQ): ETF focado em investimentos em instrumentos financeiros expostos às commodities mais negociadas no mundo. 

6 Resumo CGE: Avaliação de Desempenho 

Benchmarks para avaliação de desempenho de FIIs: 

FundsFromOperation (FFO): é uma métrica utilizada para avaliar o fluxo de caixa operacional de um fundo de investimento imobiliário (REIT) e para calculá-lo utiliza-se a seguinte fórmula: 

FFO = Lucro Líquido + Depreciação + Amortização – Ganhos na venda de imóveis 

  

AdjustedFundsFromOperation (AFFO): é a estimativado caixa necessário para manter as propriedades existentes, ou seja, são os recursos ajustados das operações (deduz as prováveis ​​despesas necessárias para manter a carteira imobiliária).Para estimar o caixanecessário para manter as propriedades, leva-se em consideração as perspectivas de crescimento do setor imobiliário, as perspectivas de aumento do valor dos aluguéis, a perspectiva de melhora ou manutenção das taxas de ocupação e os planos para reformas dos imóveis. 

 

Preço/FFO ou Preço/AFFO 

O preço do patrimônio do fundo é calculado multiplicando o número de cotas pelo preço da cota. 

Para avaliar o preço do REIT, podemos comparar o rendimento do AFFO com a taxa de capitalização atual do mercado (cap rate) e com aestimativa para o crescimento do REIT em FFO / AFFO. 

Rendimento de AFFO = 1 ÷ [Preço / AFFO] = AFFO / Preço 

  

O caprate informa aos investidores quanto o mercado está pagando atualmente por imóveis.  

Payout:  é um outro indicador utilizado para avaliar REITS e representa a taxa de distribuição dos Fundos de operações em forma de dividendos, ou seja, representa a taxa de distribuição de dividendos dos REITs e é calculado da seguinte forma: 

Payout = Dividendos/ FFO 

  

Debt to EBITDA:é um indicador que representa o risco da dívida e mede o grau de alavancagem financeira e é calculado usando a dívida de longo prazo e o patrimônio da empresa. 

O EBITDA mostra o potencial de geração de caixa, pois indica quanto de capital é gerado pelos ativos operacionais. 

Se a relação Debt/EBITDA diminui, significa que o fundo está tendo menor endividamento em relação ao EBITDA. 

 

Return on Invested Capital (ROIC): o ROIC também é um indicador utilizado para ajudar o investidor a avaliar os REITs e representa o retorno do capital investido e é utilizado para comparar com o WACC que é o custo médio de capital.Quando o ROIC é maior do que o WACC significa que a empresa tem mais retorno sobre o capital do que paga em juros sobre o capital financiado. 

Net AssetValue (NAV): o Valor Líquido do Ativo (NAV) também é uma métrica utilizada para avaliar o valor de um fundo de investimento imobiliário (REIT) e representa o valor real das participações do REIT tomando o valor de mercado e subtraindo as dívidas (passivos hipotecários). 

 

Avaliação do desempenho de investimentos em Private Equity: 

Análise da gestora do fundo: Um dos principais elementos analisados para avaliar o desempenho de um fundo Private Equityé analisar as características da gestora do fundo bem como sua experiência gerindo Private Equity.É importante avaliar se a gestora já conseguiu concluir ciclos de investimentos e os resultados dos investimentos. Além disso, é preciso avaliar a sustentabilidade financeira da gestora, ou seja, qual adependência financeira da gestora do fundo e quanto menor for a dependência, mais sólida é a gestora. 

Análise da equipe: Para avaliar a equipe que faz a questão do Private Equity, utiliza-se os seguintes elementos:Experiência individual em gestão de Private Equity, tempo de trabalho em conjunto, se o perfil profissional da equipe está alinhado ao foco do fundo e a retenção de talentos. 

Análise da Estratégia de investimentos do fundo: O investidor pode avaliar se a tese apresentada faz sentido com base no número de empresas que serão analisadas para investimento, valor de investimento por empresa e perfil das empresas do setor. Quanto maior a coerência estratégica de investimento, melhor a avaliação do fundo. 

Empresas-alvo: Avalia-se se as empresas-alvo estão em linha com a tese de investimentofundo.É importante verificar o estágio de análise e negociação das empresas, poisquanto mais avançado o estágio de negociação, melhor a avaliação.  

Processos de investimento:O processo decisório verifica diferentes passos pelos quais uma proposta de investimento passa dentro da firma gestora e as estratégias de desinvestimento são asalternativas de saída das empresas investidas (quanto melhor programada, melhor). 

   

Avaliação do desempenho de investimentos em Fundos de Investimento em Recebíveis: 

Rating: os fundos de recebíveis são classificados por agências de risco que indicam o risco de crédito dos fundos.Quando maior o rating, melhor a classificação do fundo. 

WeightedAverageLife (WAL): é uma métrica que mede o vencimento efetivo dos títulos hipotecários.O cálculo indica quando os pagamentos do principal serão feitos e não considera pagamentos a juros sobre o empréstimo, ou seja, é tempo médio que cada dólar de principal não pago em um empréstimo permanece pendente, ou seja, mostra quantos anos o investidor levará para receber o valor do principal. 

WeightedAverageMaturity (WAM): o vencimento médio ponderado (WAM) é o tempo médio ponderado até os vencimentos das hipotecas em um título lastreado em hipotecas. 

Retorno Anual Médio (AAR): indica o retorno histórico do fundo, ou seja, indica a rentabilidade do fundo durante um determinado período. Dessa forma, é possível comparar fundos semelhantes, pois quando maior o retorno, melhor o fundo. 

 

Avaliação do desempenho de investimentos dos ETFs: 

ExpenseRatio: é a taxa de administração sobre os custos de gestão do fundo de índice. Quando se compara fundos que replicam o mesmo índice, esse indicador é fundamental, pois quanto maior a taxa, menor será a rentabilidade. 

PricetoEarningsRatio (P/E Ratio): indica o preço atual dos fundos em relação ao seu lucro.Um P/E alto indica um aumento na demanda pelas cotas do fundo, que pode ser um indicativo de antecipação, por parte dos investidores, de maiores lucros que estão por vir. 

Annual DividendYield: é uma relação financeira anualizada que informa o quanto o fundo paga de dividendos. 

ExcessReturn: é uma métrica utilizada para medir o desempenho de um investimento.Ele mede o retorno obtido acima do benchmark. 

Tracking error:é um indicador que avalia o desvio padrão de uma determinada carteira com o índice de referência.Na avaliação de desempenho dos ETFs, Tracking error é utilizado para comparar o quanto a rentabilidade da carteira do fundo é similar à performance do índice de referência. 

Índice de Sharpe: representa o retorno em excesso em relação à taxa de juro sem risco, ou seja, mostra a relação entre risco e retorno do investimento. 

Índice de Treynor:mede o retorno em excesso por unidade de risco sistemático. 

Índice de Sortino:é o indicador que mede a volatilidade do investimento e considera apenas o risco de perda, ignorando os desvios positivos. 

Índice de Jensen: permite calcular os alfas do EFT, ou seja, a rentabilidade em excesso do fundo em relação ao seu nível de risco. 

  

 

7 Resumo CGE: Gestão de Risco 

O processo de due diligence se dá através da avaliação detalhada de informações e exige conhecimento de metodologias, ferramentas, profissionais certificados e preparados e conhecimento dos diversos instrumentos financeiros. 

No processo de due diligence, são analisados os seguintes fatores: 

  • Experiência dos gestores; 
  • Estrutura de gestão de riscos; 
  • Controles operacionais; 
  • Desempenho histórico dos fundos. 

  

Riscos envolvidos na gestão de ativos imobiliários: 

  • Risco de mercado; 
  • Risco de liquidez; 
  • Risco de concentração de cotistas; 
  • Risco de pulverização; 
  • Risco de vacância; 
  • Risco de inadimplência; 
  • Risco de desapropriação; 
  • Risco burocrático. 

  

Riscos envolvidos na gestão de Private Equity: 

  • Risco de liquidez; 
  • Risco de não realização do investimento; 
  • Risco relacionado ao desempenho e à solvências das companhias investidas; 
  • Risco relacionado à participação no processo decisório das companhias investidas; 
  • Risco relacionado à concentração da carteira do fundo; 
  • Risco Relacionado ao Critério de Precificação dos Ativos. 

 

Riscos envolvidos na gestão de produtos securitizados: 

  • Risco de pré-pagamento; 
  • Risco de taxa de juros; 
  • Risco de base; 
  • Riscos operacionais; 
  • Risco de fungibilidade. 

  

Riscos envolvidos na gestão de Fundos de Índice: 

  • Risco de Mercado; 
  • Risco de Crédito; 
  • Risco de liquidez das cotas do Fundo de Índice; 
  • Risco de liquidez dos ativos que compõem a carteira do ETF; 
  • Risco de descolamento de rentabilidade entre o ETF e o Índice. 

 

8 Resumo CGE: Legislação, Regulação e Tributação 

Instrução CVM nº 472/08, com alterações posteriores 

A Instrução CVM nº 472/08 trata da constituição, da administração, do funcionamento, da oferta pública de distribuição de cotas, bem como da divulgação de informações dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII). Além disso, ela revoga as Instruções CVM nº 205, de 14 de janeiro de 1994, nº 389, de 3 de junho de 2003, nº 418, de 19 de abril de 2005 e nº 455, de 13 de junho de 2007. Acrescenta ainda o Anexo III-B à Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003. 

A Instrução tem como principal finalidade atualizar a disciplina dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), de modo a aproximá-los dos demais fundos regulados pela CVM e, também, flexibilizar as regras que regem sua constituição e seu funcionamento. 

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