É comum que a linha de tendência seja brevemente quebrada por oscilações durante o dia. No entanto, nem sempre essa quebra representa uma mudança na tendência. Desse modo, utiliza-se o preço de encerramento do dia como critério de identificação de uma quebra na tendência.
Outro aspecto importante é a adequação da linha de tendência, visto que nem sempre a linha traçada será mantida ao longo do tempo. Em uma tendência de alta, por exemplo, é possível que haja topos que mudem o grau de inclinação da reta. Nesse caso, a linha anterior é abandonada e adota-se uma nova linha com um afastamento maior que a anterior, de modo haja um acompanhamento melhor dos fundos e topos. Isso ocorre devido ao fato de os preços não apresentarem um comportamento em linha reta, mas sim oscilatório.
A partir disso, surge uma dúvida: qual é o percentual de correção que pode ser utilizado para que uma linha de tendência não seja descaracterizada? Quando um ativo varia de R$ 15 para R$ 20, espera-se uma correção de até dois terços do movimento anterior, sendo o usual 50%. Nesse caso, espera-se uma queda para até R$ 17,50. As correções, que são os movimentos secundários, tendem a ser proporcionais ao movimento que as antecedeu: quanto mais brusco é o movimento, mais brusca é sua correção.