As atividades de prospecção e vendas são uma realidade nas carreiras do mercado financeiro. Destaque para gerentes de relacionamento, consultores de investimentos, agentes de corretoras ou autônomos e planejadores financeiros como private bankers interessados em certificações tais como CPA 10 e 20, CEA, CFP, ANCORD e outros.
Todos eles precisarão aprender a prospectar e vender!
Por que o preconceito sobre vendas?
De fato, práticas comerciais podem ser encaradas como processos de venda, mental e fisicamente desgastantes que podem causar até um certo medo.
Sublinho aquelas práticas que, pelo vício de desvios da ética, são associadas a métodos de persuasão que fazem uso de recursos de neuromarketing questionáveis.
O termo “vender” está tão fortemente conectado a práticas desonestas que até pensamos em não usar o termo, no entanto, acreditamos que por ser o ato de vender tão fundamental para todos, que precisamos dar à palavra um lugar de positividade em nossa mente e uma segunda chance.
Prospectar e vender é importante e gratificante
Vou me arriscar a ser incompreendido ao compartilhar com você uma ideia que não é romântica, nem utópica sobre as relações comerciais – muitas das relações que temos com tudo seriam interrompidas e consequentemente algumas de nossas realizações e sensações, sem os processos comerciais. É uma questão para muito além de tirar ou colocar dinheiro em nosso bolso. Por isso, não podemos, simplesmente, acabar com o ciclo da compra e venda.
Pois o que seria de nós sem a criação e ofertas de produtos e bens como roupas, imóveis, o carro dos sonhos ou coisas mais essenciais como os itens da padaria? Vender, portanto, é um recurso da vida e um meio de realizar.
Então, note, não é a prospecção e venda o problema, mas a oferta para quem não precisa de um produto, que chegam por meio de anúncios que muitas vezes usam recursos para manipular o impulso pelo consumo.
Forçar uma transação comercial apenas para obtenção de lucro é prejuízo na certa.
Porque dar uma segunda chance às vendas
Mas e se aprendêssemos a entregar soluções para problemas, alívio para dores e possibilidades para sonhos, não seria incrível?
Visto dessa forma, haveria uma mudança nas relações de consumo. E já está acontecendo.
O ponto ao qual eu quero chegar é o de que alguns profissionais do mercado financeiro, especialmente autônomos, vão precisar amar vender, tendo em mente que a sua oferta tornará melhor a vida de seus clientes.
Mas vender o quê? Fundamentalmente suas ideias e seus conselhos sobre investimentos e dessa maneira fazer com que seus clientes prosperem ou ao menos não percam aquilo pelo que mais trabalharam.
E é claro que se você optar por seguir numa das carreiras que mencionei nos primeiros parágrafos, ter uma boa carteira de clientes vai te ajudar a alcançar os objetivos profissionais, especialmente se você quiser tornar-se um private banker ou analista autônomo.
Aprender a atrair clientes para a sua carteira vai ser um diferencial importante para você no competitivo mercado financeiro. Diferente das práticas comuns de negociação, como vender na feira ou atuar num serviço de telemarketing ativo, profissionais do mercado financeiro precisam mesmo é ter capacidade para entender o perfil dos seus clientes, habilidades para respeitar cada perfil e competência técnica e relacional para atrair e manter sua carteira.
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Private Banker, o querido do mercado financeiro;