O Private Banker é aquele profissional que podemos definir como um cargo especial no escopo do Planejamento Financeiro Pessoal, área também definida por Private Banking, em instituições como os bancos, um serviço geralmente dedicado a pessoas e famílias com patrimônio superior à USD 1.000,000.
Qualidades nada medíocres
Não mencionando o óbvio, o Private Banker, um profissional de planejamento financeiro, precisa ser metódico, disciplinado, conectado, eclético, ético e, sobretudo, bem relacionável.
Socialmente habilidoso para potencializar sua network, que precisa compor-se de profissionais de alto nível de competência, pois algumas de suas orientações precisarão contar com know-how desses terceiros.
Trabalha com parceiros
Podendo acontecer de, eventualmente, determinadas estratégias mais técnicas de investimento serem mais bem implementadas por outros profissionais parceiros do Private Banker, como por gestores de portfólio.
Nesses casos, o Private Banker irá limitar-se a atuar como alguém capaz de personalizar as habilidades desses gestores aos objetivos do seu cliente, ou, colocar seu cliente nos produtos e fundos que são geridos por gestores de portfólio.
Portanto, seja qual for a escolha entre essas alternativas, habilidades relacionais, apurada sensibilidade estratégica e conhecimentos acima da média em matemática financeira e mercado – todas essas certificadas, serão exigidas dos interessados em entrar por essa porta de oportunidades no mercado financeiro.
Depois de pagar o preço...
A recompensa. Uma profunda imersão numa área que cresce velozmente; constante e motivadora atividade que envolve o profissional Private Banker em um universo capaz de enriquecê-lo enquanto ele viabiliza a prosperidade de empresas e pessoas.
Sem contar que suas funções vão, inevitavelmente, colocá-lo em conexão com importantes influenciadores e em uma cobiçada posição de prestígio.
Operações elementares até investimentos mais arrojados e lucrativos, de curto ou longo prazo, constroem a rotina desse profissional, no entanto, não a resume e não é tão enrijecida quando fiz parecer.
As atividades dele, em comparação, nos lembram o ecrã de um Home Broker com todas aquelas linhas que se cruzam ou variam de modo tão dinâmico que raramente se repetem, assim é a rotina do Private Banker.
Ainda posso acrescentar que essa rotina e funções podem ser melhor demonstradas em uma condição mais relacional, quando o mesmo dá orientações a clientes High-net-Worth – indivíduos que têm um patrimônio bastante alto.
O Private Banker pode aconselhá-los com propriedade técnica, mas muito mais pessoal do que um banco comum.
As funções essenciais de um Private Banker
Segundo o professor Carlos Bozzolo, Gestor Financeiro, pós-graduado em Corporate Finance pela universidade Harvard e certificado em Advanced Valuation pela New York University, “o Private Banker vai assessorar clientes com seus objetivos de investimento”, mas o que seria isso?
“Se o cliente quiser, por exemplo, se aposentar com 65 anos e ter uma vida bem confortável, se daqui a dois anos desejar adquirir uma casa na praia ou ainda ter um dinheiro separado para a faculdade dos filhos, é o Private Banker quem vai ajudá-lo a realizar planejamentos e a encontrar as melhores estratégias para atingir tais objetivos”.
Muito do que faz um Private Banker, associado está com interações de qualidade entre pessoas e com confiança que se desenvolve durante a sua carreira e nas suas relações.
Alguns dos profissionais da sua esfera são advogados e contadores que auxiliam em planejamentos fiscais e sucessórios. E tais precisam ser os melhores ou estar entre.
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Em um contexto mais pessoal, ele “ajuda seu cliente a distribuir da melhor maneira seu planejamento fiscal, dentro da lei, claro, para que o seu cliente possa minimizar os seus impostos e não perder dinheiro”.
Para explicar o porquê de o Private Banker precisar estar conectado e ser eclético, veja, como parte de aconselhamento pessoal para uma aquisição não recorrente, ele precisará ter de auxiliar na escolha de compra de bens como barcos ou obras de arte.
E em uma interação familiar, o mesmo Private Banker “poderá ajudar com planejamento sucessório, como melhor distribuir os bens da família”, acrescenta Bozzolo.
Honestamente, quando comecei a estudar sobre as funções de um Private Banker, quis me tornar um.
Se esse artigo também motivou você a conhecer ou ingressar nessa área, saiba apenas que vai precisar de um Certified Financial Planner, mais conhecido pela sigla CFP o qual você obtém através de exame.
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